Parque Atalaia. Foto: Divulgação/ Ana Chaffin / Prefeitura de Macaé

Há 27 quilômetros da cidade de Macaé existe uma reserva da Mata Atlântica, rica em fauna e flora, destino certo para milhares de pessoas todos os anos. O Parque Atalaia, mantido pela Prefeitura de Macaé, é aberto a visitação e passou a contar com mais um atrativo, um lago temático.

Sessenta peixes da espécie em extinção Piabanha foram introduzidos no local, por meio do Projeto Piabanha, cujo banco genético fica na cidade de Itaocara (RJ). Peixe de água doce, habita águas correntes, frias e claras, apresentando escamas, abdômen róseo e dorso prateado. Pode chegar a 80 cm de comprimento e 10 Kg de peso.

“Nas proximidades do lago foram dispostos banneres contendo informações sobre o projeto e o peixe. A ação visa recuperar espécies ameaçadas de desaparecimento no Rio Paraíba do Sul, como os peixes Surubim da Paraíba e Grumatã”, disse o coordenador do projeto Piabanha, Guilherme Souza.

Pelo fato de ser peixe omnívoro, na fase juvenil come pequenos peixes e na adulta, prefere frutos, flores e sementes, sendo fundamental para a mata, sobretudo para a vegetação ribeirinha.

Segundo o coordenador do Parque Atalaia, Alexandre Bezerra, é importante a parceria técnico-científica entre o parque e o Projeto Piabanha, além da Associação de Pescadores de Itaocara e várias instituições como o Instituto Chico Mendes de BioDiversidade (ICMBio).

“O Projeto Piabanha impede a extinção de peixes nativos. Nosso lago tem cerca de 400 metros quadrados. Essa espécie se alimenta de sementes e frutos, tornando-se necessário que haja mata ciliar no local onde será reintroduzida”, contou Alexandre.

Para ele, o Parque Atalaia é fundamental para quesitos como ‘Preservação’ e ‘Educação Ambiental’. “Seja para as pesquisas científicas ou focalizando o lazer de famílias, o espaço administrado pela Secretaria de Ambiente e Sustentabilidade da Prefeitura de Macaé é um polo defensor da biodiversidade”, completa.