O espetáculo Sitio do Pica Pau Amarelo homenageia as crianças

O Teatro Sesi Macaé realiza uma super programação cultural neste mês de outubro, oferecendo atrações de primeira linha

Outubro chegou trazendo com ele as melhores atrações artísticas. É a cultura que continua em alta no Teatro Sesi Macaé, comandando a boa programação para todos os gostos e idade, tanto adulto quanto infantil, oferecendo espetáculos de primeira linha.

Assim, a programação de outubro do Teatro Sesi será aberta no dia 11 com peça infantil ‘Tata – O travesseiro’, que acontecerá às 16h. Os ingressos custam o valor de R$ 12 (inteira), e a classificação é livre (recomendado para crianças a partir de três anos).
Já no dia 15, estará em cartaz o grande espetáculo da Orquestra Sinfônica Cesgranrio, que terá como convidada especial Maria Gagú, às 20h. Os ingressos custam R$ 34 (inteira), e a classificação etária é de 16 anos.

E para celebrar o Dia da Criança, entra em cena a mini-temporada da peça infantil ‘Sitio do Pica Pau Amarelo’, nos dias 18, 19, 20, 25, 26 e 27. Os ingressos estão no valor de R$ 20 (inteira). A classificação etária é livre.

A programação vai prosseguir no dia 24 com o espetáculo adulto ‘A Invenção do Nordeste’, às 20h. A entrada custa R$ 22 (inteira) e a classificação etária e de 16 anos.
E fechando o mês com chave de ouro, no dia 30, o Ensaio CulturAll apresenta ‘The Bon Jovi Experience’, com Fábio HZ, às 20h. O ingresso custa R$ 40 (inteira) e a classificação etária é de 16 anos.

Os ingressos estão à venda a partir de hoje, 1º de outubro, somente no atendimento da Firjan SESI Macaé. O Teatro Sesi Macaé fica na Alameda Etelvino Gomes, 155 (Bairro Riviera Fluminense).

‘Tata – O travesseiro’

A premiada Artesanal Cia. de Teatro apresenta o seu mais novo trabalho para o público infanto-juvenil: Tatá – O Travesseiro. Como em todo o repertório da Artesanal, a direção e assinada por Gustavo Bicalho e Henrique Gonçalves. O texto e dramaturgia são de Andrea Batitucci, Gustavo Bicalho e Patricia Von Studnitz.

A estreia nacional do espetáculo marca a imersão da equipe dentro da linguagem do teatro de animação, usando apenas bonecos, máscara e teatro de sombras – uma novidade na trajetória do grupo, que normalmente dedica-se em uma pesquisa de convergência de linguagens. O texto é quase que totalmente narrado em off, com pouquíssimos diálogos. O cenário principal é a cama do menino Lipe, onde a maioria das aventuras acontece.

A história é narrada através do jogo entre bonecos de manipulação direta, bonecos híbridos ou siameses – técnica em que parte do boneco é “vestida” pelo ator/manipulador -, máscaras, objetos e teatro de sombras. A iluminação, associada a uma trilha sonora meticulosamente escolhida, complementam a encenação, fazendo de Tatá – O Travesseiro, uma proposta cênica lúdica e contemporânea, ideal para criancas a partir dos três anos de idade.

Orquestra Sinfônica Cesgranrio

Intitulada “Brasilidade”, a série homenageia os grandes nomes da música nacional, revisitando suas obras em versão instrumental. Para abrilhantar a programação de outubro, a Orquestra Sinfônica Cesgranrio convida para uma turnê a grande cantora e compositora Maria Gadú. No repertório, sucessos da cantora em versões orquestrais e composições que recriam os clássicos em uma versão inovadora, enriquecendo as belas melodias e harmonias com o colorido orquestral. Sob a regência de Eder Paolozzi, a Orquestra Sinfônica Cesgranrio é uma “orquestra escola” composta por 53 músicos, e tem como objetivo proporcionar aos estudantes a vivência musical em um ambiente profissional, com ensaios e apresentações regulares, promovendo o aperfeiçoamento desses futuros profissionais.

‘Sitio do Pica Pau Amarelo’

O espetáculo Sitio do Pica Pau Amarelo homenageia as crianças

O espetáculo ‘Sitio do Pica Pau Amarelo’ conta a conhecida história de Emília, que sempre foi (e pelo visto sempre será) uma boneca bem atrevida, de nariz em pé. Faz o que bem entende e acredita nas suas próprias teorias. Ao desejar escrever as suas memórias, a boneca de pano tagarela deixa sua escrita de lado por conta de uma visita ilustre no Sítio do Picapau Amarelo. Para ajudar seu novo amigo ela tem que pedir ajuda da feiticeira com cara de jacaré, a Cuca! Ah, e a Cuca que está bem magoada, pois a boneca de pano não a convidou para o seu casamento com o Marquês de Rabicó. Para desfazer todas as suas travessuras, a boneca tem que bolar um plano que vai envolver vários personagens icônicos das fábulas de Monteiro Lobato.

‘The Bon Jovi Experience’ com Fábio HZ

Em sua nona edição da primeira temporada, o Ensaio Culturall traz a Macaé o espetáculo ‘The Bon Jovi Acoustic Experience’, em tributo a banda americana Bon Jovi. Considerada a homenagem acústica mais importante ao grupo na América Latina, a apresentação promete emocionar os fãs. Interpretado pelo artista, produtor e empresário Fabio HZ, o espetáculo terá um formato intimista contando apenas com a presença do cantor no palco, uma ideia inspirada nas performances acústicas de Jon Bon Jovi e Richie Sambora. Fã da banda desde adolescente e com um timbre vocal curiosamente similar ao do vocalista Jon, o artista cover pretende conduzir o público a uma experiência inesquecível.

O intérprete iniciará o espetáculo contando a história da formação da banda e do lançamento do primeiro álbum, começando a sequência de performances acústicas com a música ‘Runaway’, primeiro sucesso do Bon Jovi. Em seguida, o artista vai passear pela trajetória da banda, tocando versões acústicas de uma música de cada álbum, até o single do último, que reservará grandes surpresas à plateia. Além de cantar versões acústicas dos principais sucessos do Bon Jovi, o artista trará ainda algumas versões inéditas, com músicas de apresentações marcantes na história do astro. Além disso, ao longo da apresentação, Fabio HZ vai revelar algumas curiosidades da banda, a qual possui 19 discos lançados e é recordista de público em turnês mundiais.

‘A Invenção do Nordeste’

Motivada por uma série de reações xenófobas contra os nordestinos, durante as eleições presidenciais de 2014, a atriz Quitéria Kelly, do Grupo Carmin, entrou em contato com a obra do Professor Dr. Durval Muniz de Albuquerque Jr, que escreveu o livro: “A Invenção do Nordeste e Outras Artes”. Quitéria então compartilhou com os demais integrantes do Grupo, o seu desejo de criar uma peça que contribuísse para a desconstrução da imagem estereotipada do Nordeste e do(a) nordestino(a). Seria seu primeiro trabalho como diretora.
Durante 2 anos de pesquisa, o Grupo Carmin mergulhou nos questionamentos dos mecanismos estéticos, históricos e culturais que contribuíram para a formação de uma visão do nordeste brasileiro como um espaço idealizado, deslocado do processo histórico e imune ao impacto das grandes transformações sociais.

A partir daí, os dramaturgos Pablo Capistrano e Henrique Fontes escreveram uma autoficção onde um diretor é contratado por uma grande produtora para preparar dois atores norte-riograndenses, que disputam o papel de um personagem nordestino. Durante o tempo da preparação, a identidade nordestina entra em cheque. Afinal, existiria apenas uma identidade nordestina?

A peça ‘A Invenção do Nordeste’ propõe desenhar a trajetória hilária e por vezes conflitante da história recente do estabelecimento da região nordeste. Essa unidade sociopolítica e cultural com todas as suas individualidades e também todos os estereótipos alimentados por décadas pela literatura, cinema, música e artes visuais brasileiras.