Agentes militares sufocam o tráfico de drogas nas comunidades, após confrontos entre facções criminosas - Divulgação/PM

Ação conjunta com apoio de militares dos batalhões de Santo Antônio de Pádua e Itaperuna, teve início por volta das 10h, desta sexta-feira (20)

Com o aumento de assassinatos, confronto entre traficantes rivais e Polícia Militar são realidades vividas pelos moradores de Macaé que temem novos conflitos pela disputa de venda de drogas. De imediato, a Polícia Militar do 32° BPM com apoio de agentes dos batalhões de Itaperuna e Santo Antônio de Pádua, realizou uma operação por volta das 10h, desta sexta-feira (20), com objetivo de sufocar o tráfico de drogas, prisão contra traficantes e apreensão de armas.

A situação nos bairros e comunidades ficou diferente com a chegada do comboio da PM, quando muitos moradores avistavam o veículo e se escondiam dentro de casa. Malvinas, Nova Holanda, Lagomar e Parque Aeroporto foram os locais que receberam a ação de repressão contra o tráfico.

Na parte da tarde, a comunidade da Malvinas já estava ocupada pelos policiais para tentar capturar suspeitos de envolvimentos nos confrontos com traficantes de outras facções criminosas.

Moradores que passavam pelo local ficaram assustados com a presença de policiais nos locais, onde muitos associavam que novos confrontos poderiam surgir devido a presença dos militares.

Na última semana, grupos rivais envolvendo traficantes do Terceiro Comando Puro (T.C.P.) com criminosos do Amigo Dos Amigos (A.D.A.), partiram em confronto resultando na morte de seis traficantes ligados ao T.C.P. Segundo informações, bandidos da capital teriam se infiltrados na comunidade para analisar os movimentos de moradores e traficantes rivais, com objetivo de tomar posse do território de vendas de drogas.

A ‘guerra’ entre as facções criminosas que foi declarada desde o início deste ano, e vem trazendo terror aos bairros mais populosos do município. O comando do 32° BPM que abrange o município de Macaé vem fazendo um trabalho de rondas e prisões dentro dos bairros mas, mesmo assim, os homicídios não param de crescer.

E com essa onda de violência, moradores ficam no meio da linha de fogo, os marginais dão toque de recolher, escolas ficam sem aulas e o cidadão de bem fica sem o seu direito de ir e vir.