A resposta da OMS gerou críticas por parte de figuras como Stephen Pollard, editor-chefe do Jewish Chronicle, e Michael Livschitz, veterano das Forças de Defesa de Israel. Ambos acusaram a organização de silêncio deliberado frente às evidências apresentadas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) foi acusada de ignorância frente às alegações de Israel sobre o uso do Hospital Al-Shifa, na Faixa de Gaza, para atividades terroristas. O oficial sênior de emergências da OMS, Rob Holden, durante uma coletiva de imprensa, afirmou que durante uma missão de transferência de bebês prematuros para o Egito, realizada no domingo, 19, apenas civis foram vistos no hospital. “Nosso foco estava nos pacientes e médicos, e era isso que estávamos vendo”, disse Holden.
Enquanto isso, o Exército de Israel apresentou provas de um uso “consistente e sistemático” do hospital por parte do Hamas para fins militares. Segundo os militares, armas e equipamentos foram encontrados em várias partes do hospital, incluindo no prédio de ressonância magnética e no departamento cardíaco. Além disso, foi descoberto um túnel operacional ligado a atividades terroristas.
A resposta da OMS gerou críticas por parte de figuras como Stephen Pollard, editor-chefe do Jewish Chronicle, e Michael Livschitz, veterano das Forças de Defesa de Israel. Ambos acusaram a organização de silêncio deliberado frente às evidências apresentadas. Lidar Gravé-Lazi, repórter da ILTV Israel News, foi além, acusando a OMS de cumplicidade com o Hamas, destacando a contradição entre a preocupação declarada da organização com a vida humana e sua aparente negligência às atividades terroristas sob sua observação.