O senador perguntou ao general se para ele aquelas pessoas eram criminosas

Durante a seção da CPMI realizada em 8 de janeiro, na última quinta-feira (14), foi observado o senador Jorge Seif (PL-SC) emocionalmente abalado ao tecer críticas ao general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, classificando-o como alguém que, segundo ele, havia demonstrado covardia.

Em seguida, o senador dirigiu-se ao general, questionando sua opinião sobre a natureza criminal das pessoas presentes nas proximidades do Quartel General de Brasília, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) ordenou que fossem submetidas a um processo de triagem.

A reação de Seif não cessou, e ele continuou a expressar suas desaprovações ao general, declarando-o covarde e insinuando sua associação com ideologias comunistas. O senador acusou o general de servir a um governo marcado por escândalos e de ter traído seu próprio povo. Seif, emocionalmente abalado, expressou seu descontentamento com a condução dos acampamentos e sua relação com o governo. O episódio só foi interrompido quando o presidente da comissão, o deputado Arthur Maia (União-BA), interveio.

No entanto, mesmo após essa intervenção, Seif usou o tempo disponível para concluir seu discurso, desejando que o general convivesse pelo resto de sua vida com a lembrança dos acontecimentos de 7 de setembro do ano anterior. Ele mencionou a expressiva manifestação de um milhão de pessoas, prestando continência e erguendo a bandeira nacional, contrastando com aqueles à sua esquerda, a quem ele acusou de desrespeitar o símbolo que o general havia jurado proteger.