Carrasco, ao enfatizar a necessidade de provas robustas para embasar condenações, destaca a importância de um julgamento baseado em evidências concretas e no princípio da presunção de inocência.

O voto do Desembargador Luciano Carrasco, relator as ações de investigação contra Sérgio Moro no TRE-PR, parece enviar um recado ao Ministro Alexandre de Moraes, especialmente em relação à sua postura nas decisões sobre os atos de 8 de janeiro e dos processos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Carrasco, ao enfatizar a necessidade de provas robustas para embasar condenações, destaca a importância de um julgamento baseado em evidências concretas e no princípio da presunção de inocência.

A posição de Carrasco ressalta uma preocupação com a justiça e a proporcionalidade nas penalidades, sugerindo cautela contra decisões que possam parecer excessivas ou não totalmente fundamentadas em provas sólidas. Essa ênfase pode ser vista como um lembrete da importância do rigor legal e da moderação, princípios que devem nortear a atuação de todos os magistrados, inclusive no âmbito do Supremo Tribunal Federal, onde Alexandre de Moraes tem sido uma figura central nas decisões relativas aos eventos políticos significativos, como os de 8 de janeiro, onde penas exageradas têm sido aplicadas aos condenados, muitas vezes sem provas robustas.

O contexto dessas ações judiciais e as críticas a decisões percebidas como severas ou precipitadas refletem o desafio contínuo enfrentado pelo judiciário: deixar as paixões políticas e ideológicas de lado e equilibrar a responsabilidade de manter a ordem e a segurança pública com a necessidade de garantir um processo justo e baseado em provas concretas.

O “recado” de Carrasco, portanto, ressalta a necessidade de uma abordagem judicial que evite excessos e assegure a justiça de maneira equilibrada e fundamentada.

Por portal Novo Norte