O futuro é o petróleo

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Brasil Offshore chegará a 10ª edição em 2019, marcando nova fase do petróleo nacional

Com a assinatura dos contratos relativos a 15ª rodada de licitação promovida em março pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), o mercado offshore nacional respira, ainda mais aliviado, diante da superação dos cenários de recessão e de crise, impostos especialmente pelo hiato de uma década de concessão de novas áreas para exploração.

Com a previsão de investimentos na ordem de meio bilhão de dólares, três gigantes mundiais da indústria de energia: Petrobras, ExxonMobil e Equinor, ex-Statoil, se preparam para desenvolver projetos focados na Bacia de Campos. Com base na apuração geológica com referências a pós-sal, as companhias já identificam potencialidades com vistas ao caminho do pré-sal.

No momento em que a Bacia de Campos perde para a Bacia de Santos, a liderança no percentual de participação nos níveis de produção diária de óleo e gás nacional, é preciso reavaliar o quanto a indústria offshore fluminense ainda influenciará no futuro da atividade econômica que ainda reserva para Macaé e o Estado anos de prosperidade.

A consolidação da agenda de concessões da ANP vai renovar o desenvolvimento da produção de óleo e gás nacional, realinhando a participação de todas as Bacias no volume de produção diário de barris.

É fato que Santos representa a maior parcela de produção hoje de reservas na camada do pré-sal. Atualmente, 10 áreas em operação são responsáveis por 50% de todo o petróleo extraído no país.

No entanto, com 40 áreas produtivas datadas da década de 80, a Bacia de Campos busca hoje o caminho da renovação, e encontra novo espaço dentro do mercado nacional também através do pré-sal.

Com plataformas fixadas em áreas estratégicas, e sistemas operacionais onshore de base, a maior parte instalada em Macaé, a Bacia de Campos já possui a infraestrutura adequada para expandir seus horizontes, rumo a um pré-sal tão abundante como o de Santos.

Por isso, não há como negar que o futuro de Macaé e do Estado está no pré-sal. E independente das relações políticas que interferem na estratégia da política energética nacional, os próximos anos serão de prosperidade. Isso ninguém pode tirar!