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No Dia Internacional da Mulher Rural, comemorado nesta sexta-feira (15), a equipe do Centro Especializado no Atendimento à Mulher (Ceam), ligado a Coordenadoria Geral de Políticas para as Mulheres, um equipamento da secretaria de Desenvolvimento Social Direitos Humanos e Acessibilidade, reuniu numa Roda de Conversa as mulheres do Assentamento Prefeito Celso Daniel (Cabiúnas e Maria Amália).

Durante a Roda de conversa foi colocado em pauta os direitos das mulheres, a Lei Maria da Penha, melhoria da qualidade de vida das mulheres no campo, o preconceito, a desigualdade de oportunidades, a agricultura familiar e outros assuntos pertinentes.

– Levando em consideração a data e o momento que estamos vivenciando no mundo, é preciso elevar a consciência sobre o papel da mulher do campo. De forma alusiva realizamos o bate-papo com elas, que têm contribuído para a grande transformação do setor que gera atividade econômica na produção agrícola, pois constituem-se 40% da obra agrícola nos países em desenvolvimento. E não podemos perder de vista que as mulheres têm cada vez mais conquistado seus espaços de direito, principalmente, no campo, que antes eram apenas consideradas ajudantes, hoje são protagonistas no cultivo e fundamentais para prover a agricultura familiar -, explicou Jane Roriz, coordenadora do Ceam e de Políticas para as Mulheres.

Sandra Saturnino do Couto de Paula, do Assentamento Celso Daniel (Maria Amália), foi uma dessas mulheres que participou da Roda de Conversa. Ela contou que ficou contente com o bate-papo esclarecedor e se colocou à disposição para multiplicar os conhecimentos.

– Estou contente com nosso encontro de hoje, porque recebemos conhecimentos acerca da Lei Maria da Penha e da violência de gênero. Infelizmente, a gente sabe que no meio rural acontecem muito esses tipos de violências. Quisera que pelo menos 50 por cento das quase 100 mulheres que moram no assentamento estivessem aqui. Mas, nós faremos o trabalho de formiguinhas e levaremos as informações, pois muitas de nós trabalham fora como chefes de famílias que são. Por simples falta de conhecimento muitas acham que não tem acesso, mas, nós temos direitos e não devemos andar mais de cabeça baixa. Se todas nós soubermos sobre os nossos direitos como mulher rural, poderíamos construir um mundo melhor. Somos gratas à equipe do Ceam que preparou este encontro -, ressaltou.

Sobre o Dia Internacional da Mulher Rural – A data, 15 de outubro, foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1995, objetivando transformar vidas e histórias das mulheres do campo, através da elevação da consciência mundial sobre o seu papel. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), as mulheres constituem 40% da mão de obra agrícola nos países em desenvolvimento.

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Comunicação Desenvolvimento Social

Jornalista Lourdes Acosta – DRT/MTE 911 MA.

Macaé 15/10/2021.