Essa comunicação é parte de um procedimento habitual do STF, que consiste em notificar os líderes do Congresso sobre ações contra parlamentares.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, ligou pessoalmente ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), a prisão de Chiquinho Brazão (União-RJ), ocorrida na manhã deste domingo (24). Brazão, suspeito de ordenar a morte da vereadora Marielle Franco (PSol), foi detido pela Polícia Federal no Rio de Janeiro, seguindo a ordem de Moraes, responsável pela condução do caso no STF.
Essa comunicação é parte de um procedimento habitual do STF, que consiste em notificar os líderes do Congresso sobre ações contra parlamentares. Contudo, o ministro Moraes havia anteriormente quebrado este protocolo ao não informar Lira sobre a operação contra o deputado Carlos Jordy (PL-RJ) em janeiro.
A prisão de Brazão agora precisa ser confirmada pelo plenário da Câmara, onde é necessário um mínimo de 257 votos dos 513 deputados para que a detenção seja validada, conforme estabelecido pela Constituição Federal. A Câmara já recebeu a notificação oficial sobre o caso, e espera-se que a validação da prisão seja decidida em sessão plenária ainda nesta semana.
Por portal Novo Norte