Moradores do Engenho da Praia relatam os frequentes assaltos no principal ponto de ônibus do bairro

Leitor relata casos de criminalidade durante o dia nas principais vias públicas do bairro Engenho da Praia

Os moradores do Engenho da Praia voltaram a pedir por mais segurança no local, após o crescimento de assaltos em um dos principais pontos de ônibus do bairro, localizado na Rodovia Amaral Peixoto.

De acordo com um morador, que prefere não se identificar, o problema é antigo, mas tem se intensificado, já que a Polícia Militar não tem tomado as medidas necessárias para melhorar o problema.

Na semana passada, um leitor entrou em contato com a equipe de reportagem do jornal O DEBATE, denunciando as ondas de assaltos e a falta de policiamento na região que tem preocupado os moradores. “Não tem horário para acontecer, de manhã, de tarde e à noite, estamos vulneráveis todo o tempo. Os bandidos passam em carros ou motos e fazem a limpa, enquanto estamos esperando no ponto de ônibus. A gente fica com medo porque só tem piorado, precisamos de um olhar mais atencioso da polícia.”

No ano passado, em protesto à violência que tem perturbado o sossego dos moradores, eles realizaram uma “Caminhada da Paz” para pedir por mais segurança no local. Cansados do abandono, eles decidiram sair às ruas na época, vestidos de branco, para mostrar que a única coisa que precisam é de paz. Mas, mesmo após o evento, a situação não melhorou. “Uma das alternativas que poderia trazer melhoria na segurança, é a instalação das cabines da polícia, como existe no bairro Lagomar. Mas, a polícia não nos dá essa possibilidade.”

A Polícia Militar sempre orienta a população a registrar qualquer tipo de delito, só assim é possível identificar dentro da mancha criminal o local onde está ocorrendo o maior índice de assaltos e, com isso, destinar um maior efetivo policial. Outro meio para conseguir diminuir a violência, são os sub-registros, que é a participação da comunidade nas reuniões ordinárias e extraordinárias realizadas pela PM e pelo Conselho Comunitário de Segurança Pública de Macaé (CCSP), além das denúncias à polícia.