Som alto e aglomeração são registradas durante toda a semana nas principais vias da comunidade das Malvinas - Arquivo

O jornal o DEBATE tem recebido várias denúncias de pessoas que residem nas comunidade Malvinas e Fronteira, onde muitos têm ignorado a recomendação

Não é de hoje que os moradores das comunidades macaenses relatam a falta de conscientização por parte da grande maioria que reside nas localidade de Malvinas e Fronteira. Nas Malvinas, moradores denunciam que alguns comércios abertos atraem aglomeração de pessoas, e que geralmente a concentração das festas se iniciam das 19h às 5h da madrugada do dia seguinte, especificamente na Rua D, que além de descumprir o Decreto Municipal – que é para ficar em casa e evitar o contato próximo das pessoas -, o som alto também é um dos principais incômodos, que além de não respeitar a recomendação nacional, a Lei do Silêncio nunca foi cumprida nas comunidades.

“Boa parte dos moradores da comunidade é ocupada por idosos, que precisam dormir, e com o som alto até madrugada do dia seguinte tem sido um grande desafio para os moradores das Malvinas que enfrentam a falta de conscientização pelo momento que estamos vivendo”, desabafou um morador que reside na Rua Principal da comunidade, que teme que o vírus chegue até a localidade devido ao registro de aglomeração de pessoas que acontece todos os dias, e que não existe uma fiscalização para coibir essa prática que pode ser potencialmente fatal.

Outro morador que também não pode ser identificado, por residir no local que é dominado pelo tráfico, reforça a denúncia: “A Rua D é a principal das Malvinas, parece festa de fim de ano. Tem funcionários de oficina mecânica que acabam fazendo festa dentro do imóvel e a aglomeração é garantida. Ninguém consegue dormir. Cadê o poder público e a Polícia Militar?”.

A ousadia por parte das pessoas negligentes não para por aí. um baile funk foi realizado no último fim de semana na comunidade da Fronteira, que fica localizada entre a divisa do bairro Barra de Macaé e da comunidade Nova Holanda.

Segundo informações, traficantes seriam apontados como organizadores do evento que atraiu quase 100 pessoas.

Além da aglomeração, moradores da Fronteira também denunciam som alto e consumo de drogas em via pública. “É inadmissível conviver com as desordens nas comunidades, principalmente aqui na Fronteira que fica bem ao lado do Batalhão da Polícia Militar. Cansamos de ligar e fazer denúncia, mas não vimos viatura aqui na nossa região”, disse uma moradora, que prefere não se identificar com medo de represália por parte do tráfico.