População do Lagomar vive um dilema com a falta d’água em suas residências - Divulgação

Em meio a uma crise sanitária, população do Lagomar vem sendo prejudicada com o desabastecimento de água

O desabastecimento de água segue sendo um dos principais problemas para a população do Lagomar. Utilizada para higienização, limpeza, cozinhar e várias outras funções, a água tem faltado em inúmeras casas, tornando-se um dilema nos últimos dias. Apesar do cenário pandêmico requerer uma série de cuidados em prol da saúde, moradores de um dos bairros mais populosos de Macaé relatam a escassez de água potável nas torneiras de suas residências, fortalecendo a crise sanitária.

Segundo os moradores, o abastecimento da W Quatorze em diante é precário. “Faz mais de 20 dias que não chega água na Rua W Vinte e Dois, Travessa da Alegria. Tínhamos água, mas agora estamos sofrendo com esta falta, tendo que pagar R$35,00 por 1000 litros d’água diante dessa crise que estamos passando”, ressalta o morador Fernando Tavares.

Jussara Costa, moradora da região da W Dezoito, relata que a escassez de água nas torneiras é um problema antigo no bairro que é composto por mais de 40 mil habitantes. “Moro aqui há muitos anos, e desde que cheguei a falta d’água é um motivo de desgastes. O que fazer com idosos e crianças dentro de casa sem uma água nas torneiras nesse momento de pandemia?”, disse. “Estamos abandonados. É assim que nos sentimos. Tem sido complicado comprar água, sendo que as nossas contas estão pagas”, completou.

Vale lembrar que frente à crise sanitária que assola o município diante da pandemia do coronavírus, a higienização é uma aliada no combate à disseminação do vírus. Entretanto, sem o abastecimento regular de água nas torneiras, os riscos de contaminação ficam mais evidentes.

É importante dizer ainda que a equipe do jornal O Debate tentou entrar em contato com a Cedae, mas até o momento do fechamento dessa reportagem, não obteve retorno.
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