A Meta, dona das redes sociais Facebook e Instagram, está gerando controvérsia nos Estados Unidos ao remover absorventes higiênicos dos banheiros masculinos em seus escritórios no Vale do Silício, Texas e Nova Iorque. A medida, que afeta principalmente funcionários transgêneros e não binários, foi tomada após uma reavaliação das políticas internas, em meio a uma série de mudanças que incluem o fim de programas como o de diversidade, equidade e inclusão.
Segundo o jornal The New York Times, a remoção dos itens foi realizada após instruções de gerentes de instalações, deixando funcionários LGBTQIA+ irritados. Alguns chegaram a anunciar suas demissões em protesto, enquanto outros afirmaram estar à procura de novos empregos. A decisão tem gerado discussões acaloradas, com críticos dizendo que a empresa está retrocedendo em direitos adquiridos.
Em resposta às críticas, o diretor de assuntos globais da Meta, Joel Kaplan, explicou que a mudança faz parte de um movimento para garantir que a empresa “construa equipes com as pessoas mais talentosas”. Em uma entrevista à Fox News, Kaplan afirmou que as contratações não devem mais levar em consideração “características protegidas, como raça ou gênero”, mas sim as qualidades individuais dos candidatos.
Essas alterações acontecem no contexto de outras mudanças na Meta, que incluiu o encerramento do programa de diversidade, equidade e inclusão, além da revisão da política de checagem de fatos. A nova postura da companhia tem dividido opiniões e colocado a Meta no centro de uma polêmica sobre os limites da inclusão no ambiente corporativo.
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