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Em meio ao COVID-19, a falta das barreiras sanitárias aos finais de semana preocupa a população macaense, e os engarrafamentos gerados de segunda-feira a sexta-feira prejudica quem precisa entrar ou sair da cidade

Nos últimos dias os macaenses vêm questionando a falta das barreiras sanitárias aos finais de semana nos pontos que dão acesso à Macaé, onde foram instauradas, sendo esses, Cabiúnas, Parque Aeroporto, Parque de Tubos e RJ-168, o que preocupa a população diante da pandemia do coronavírus.

Instituídas desde o dia 23 de março pelo prefeito de Macaé, Dr. Aluízio, através do Decreto 39/2020, as barreiras sanitárias visam fiscalizar quem entra e sai do município por meio de veículos, cooperando com a saúde e com o bem-estar de quem reside na cidade em tempos de contágio através do vírus.

“Precisei ir neste último domingo (3) a Macaé e não havia barreiras sanitárias fazendo a vigilância, o que muito me preocupou. É uma medida que gera engarrafamentos de segunda-feira a sexta-feira, porém, por uma boa causa. Mas a falta dessa segurança nos sábados e domingos também nos complica”, disse Míriam Salgado.

Contendo em suas bases de fiscalização os agentes em saúde e sanitária, agentes de trânsito e guardas municipais, os macaenses vêm reclamando do tempo de travessia para quem deseja sair e, principalmente, entrar no município, mediante aos engarrafamentos de segunda-feira a sexta-feira.

“Macaé deveria seguir o sistema ‘drive thru’, assim como outras cidades pelo Brasil, assim, não precisaríamos ter que descer dos veículos para sermos examinados e, o tempo de quem sai cedo de Rio das Ostras para trabalhar em Macaé, como eu, seria otimizado”, ressalta um morador de Rio das Ostras que não quis ser identificado.

Além da falta das barreiras aos finais de semana, a morosidade dos serviços devido aos engarrafamentos também vem causando transtornos, seja para quem tem uma consulta médica agendada, compromisso com horário marcado e hora para chegar aos seus locais de trabalho.