Fisioterapeuta Eduardo M. de Souza destacou a importância deste atendimento

Unicor Macaé é a primeira clínica especializada da cidade a implantar este tipo de atendimento

Melhorar a capacidade funcional e auxiliar no reestabelecimento das atividades diárias, proporcionando aumento na qualidade de vida e até promovendo a reinserção ao mercado de trabalho. Estes são os objetivos da reabilitação cardiopulmonar e metabólica, que será oferecida pela primeira vez na cidade, na Unidade do Coração de Macaé (Unicor), localizada junto ao hospital São João Batista.

O atendimento é voltado para pessoas com problemas cardiovasculares (insuficiência cardíaca, doença coronária aterosclerótica, doença arterial periférica, recuperação pós-cirúrgica e pós-infarto), pulmonares (doença pulmonar obstrutiva crônica, asma, fibroses pulmonares, bronquiectasia e outras doenças restritivas), metabólicos (diabetes, obesidade, síndrome metabólica, pós-operatório de cirurgia bariátrica) e oncológicos. Os idosos, com condição funcional baixa, também são indicados para este tratamento e nesses casos, há resultados favoráveis obtidos com a prática de atividade física. Para eles, é realizado em um programa de treinamento criterioso.

O fisioterapeuta Eduardo M. de Souza destacou a importância deste atendimento. “Podemos dizer que Macaé ganha muito com a implantação deste serviço especializado. A maioria dos pacientes indicados para a reabilitação possui condições extremamente limitantes ou até incapacitantes e este atendimento irá facilitar o acesso ao tratamento sem a necessidade do deslocamento para a realização em outros municípios. Além disso, estudos científicos demonstram que a reabilitação cardiopulmonar e metabólica é tão ou mais eficiente do que muitos medicamentos”, salientou.

O programa de reabilitação é feito com exercícios monitorados e avaliação médica especializada, para que o paciente tenha um atendimento humanizado e específico para a sua patologia.

“Durante a realização das atividades o paciente será monitorado através do uso contínuo do frequencímetro, oxímetro, escalas de avaliação subjetiva do esforço e da dispneia (falta de ar), além da aferição da pressão arterial antes, durante e depois das atividades”, explicou Eduardo.

Toda a estrutura da reabilitação cardiopulmonar e metabólica foi montada pensando no bem-estar do paciente. O setor contará com sala climatizada e adequada para os atendimentos, equipamentos de última geração para promover a qualidade de vida, suporte de profissionais especializados e leitos hospitalares, em caso de necessidade.