Lewandowski, repentinamente, anunciou um pronunciamento sobre o caso, atraindo grande atenção pública.
Nesta quinta-feira (21), o editorial do Estadão expressou críticas com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, por sua abordagem no caso Marielle Franco. O texto destaca a mudança de postura do ministro, antes discreto, agora protagonizando um evento político organizado pelo governo Lula, que prometeu solucionar o assassinato da vereadora carioca durante sua campanha eleitoral.
Lewandowski, repentinamente, anunciou um pronunciamento sobre o caso, atraindo grande atenção pública. No entanto, o anúncio resultou em desapontamento ao revelar apenas a homologação de um acordo de colaboração premiada pelo STF, sem fornecer novidades significativas sobre o crime. O ato foi visto como uma tentativa de manter o governo Lula em evidência, especialmente em questões de segurança pública, um ponto frágil de sua administração.
A vereadora Monica Benício, viúva de Marielle, criticou a ação do ministro, alegando que apenas alimentou especulações e disputas políticas sem contribuir para a verdadeira resolução do caso. O editorial sugere que, desde a transferência das investigações para a Polícia Federal, o caso Marielle se tornou um espetáculo político, com declarações públicas frequentes dos envolvidos, indicando uma exploração política contínua do assassinato.
Conclui-se que a investigação do caso Marielle, além de ser uma questão de justiça, tornou-se um campo de batalha político, com ações que muitas vezes priorizam objetivos partidários em detrimento do respeito às vítimas e à condução adequada das investigações.
Por portal Novo Norte