A representatividade política não depende apenas de mandato, partido e ideologia. O compromisso com o povo, o respeito à cidade e a revelação nata de um agente público não se configura muito mais pelo discurso, e sim pela iniciativa. E dentro deste contexto surge uma nova era em Macaé.

Enquanto grupos travam uma verdadeira guerra fria, na tentativa de elevar o poder da Câmara ao troco de derrubar espaços do governo, novos agentes que assumem dentro de dois dias mandatos nas esferas estadual e federal preparam terreno, não por interesse próprio, mas sim para marcar uma nova história política local.

Com o parâmetro do trabalho desempenhado por lideranças locais, em especial Cláudio Moacyr de Azevedo, os novos parlamentares entram em caminhos necessários para ampliar a positividade e o progresso de uma cidade que ainda bebe da fonte do petróleo.

Cada um a sua maneira, Welberth Rezende (PPS) e Chico Machado (PSD), entenderam o quanto é importante para Macaé debater propostas que visam alavancar a restruturação da logística do petróleo, e compreenderam também que essa é a conexão direta com os anseios do governo do Estado, na tentativa de salvar os cofres públicos.

E por isso, nas vésperas de assumir os mandatos na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), ambos se comprometeram a defender duas principais pautas locais: porto e Aeroporto.

No caminho aberto para construir mandatos sólidos, e bastante distantes da falência da proposta “da mudança” que ainda comanda a administração municipal, os dois deputados podem sim apresentar uma via política completamente diferente do cenário saturado para a opinião pública, onde as discussões pré-eleitorais são baseadas em apenas dois lados.
Naturais das ruas, reconhecidos pelo povo que se mantém cada vez mais distante da ostensividade do gabinete do prefeito, os dois parlamentares representam hoje a renovação da representatividade popular, mesmo que em suas histórias tenham passagens por modelos arcaicos de poder.

E neste frescor político em que Macaé se encontra, às vésperas da posse na Alerj, a população começa a perceber que há sim um novo caminho para a cidade, longe da ditadura, da perseguição e da destruição, características que marcam o governo que ainda segue em curso na cidade.