No Cavaleiros, Pecado, Campista, Barreto e Lagomar os índices foram considerados satisfatórios pelo órgão - Wanderley Gil

Maioria das praias segue própria para o banho em Macaé e Rio das Ostras

Um outono com cara de verão. As altas temperaturas, atípicas para essa época do ano, têm atraído muitos macaenses para as praias da cidade. E para que a diversão não se torne um problema, a recomendação é sempre para que a população esteja atenta às condições da água para saber se o local está ou não próprio para o banho.

Recentemente, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão responsável pela coleta das amostras e análise da água no litoral fluminense, divulgou o novo boletim de balneabilidade das praias de Macaé e Rio das Ostras.

De acordo com o boletim de número 8, com base na coleta realizada no dia 7 de maio de 2019, estão impróprias para o banho as praias do Forte, Barra e Aeroporto. A Imbetiba apresenta apenas restrição no trecho da Avenida Elias Agostinho, numero 500.

Já no Cavaleiros, Pecado, Campista, Barreto e Lagomar, os índices foram considerados satisfatórios pelo órgão. A Lagoa de Imboassica, apesar de receber diariamente esgoto in natura, também está própria para o banho.

No município vizinho de Rio das Ostras, as praias do Cemitério e Centro estão impróprias para o banho. O mesmo vale para a Lagoa de Iriri (Coca-Cola). Estão próprias: Tartaruga, Joana, Areia Negra, Remanso, Costazul e Mar do Norte.

Vale ressaltar que a população deve evitar o banho nos locais que tiveram os índices reprovados, já que o contato com águas contaminadas por esgoto doméstico pode expor os banhistas a bactérias, vírus e protozoários. As pessoas devem evitar também entrar na água em pontos próximos à saída da galeria de águas pluviais ou canais de drenagem.

A orientação é para que os banhistas também evitem entrar no mar, pelo menos, nas 24 horas após as chuvas. Segundo o órgão, tais mudanças climáticas podem interferir na qualidade da água. Em todo o estado, as praias são classificadas em três categorias: intensiva, moderada e baixa, definidas de acordo com a frequência. Como forma de critério são avaliados os seguintes itens: presença de banhistas e o tempo de permanência deles no local ao longo do ano.