Na RJ-106, principalmente no trecho entre a comunidade Nova Holanda e o bairro Barra de Macaé, atravessar é um desafio - Eu, leitor, o repórter

Rodovia Amaral Peixoto, uma das vias consideradas perigosas tem se tornado desafio para motoristas e pedestres

Atravessar a rua nem sempre é uma tarefa fácil, principalmente, quando a via é bastante movimentada. Em Macaé, isso tem se tornado um desafio na Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106), onde ocorrem inúmeros atropelamentos. Na tarde da última de quarta-feira (13), por volta das 13h, uma criança de 3 anos, identificada como Vitor Hugo Ribeiro da Silva, morreu atropelada por um caminhão, na Rua Carlixto Fernandes das Neves, na Barra de Macaé.

A rua fica ao lado da avenida, que segundo os moradores é considerada tranquila. O motorista fugiu sem prestar socorro e deixou para trás um funcionário.

A tarefa é relativamente simples: cruzar a pista. Mas nem sempre segura. A RJ-106, principalmente no trecho entre a comunidade Nova Holanda e o bairro Barra de Macaé, atravessar é um desafio. A todo momento um pedestre se arrisca.

O tráfego de veículos é intenso no local. A estimativa do Departamento de Estradas e Rodagem (DER) é que três mil veículos trafeguem por hora pela rodovia. Com tanto movimento , os atropelamentos são constantes.

Houve também um acidente com um ciclista, que foi atingido por um carro, e um pedestre que foi atropelado e encaminhado ao HPM.

Macaé é uma das principais cidades do Norte Fluminense e cortada pela RJ-106. Além do fluxo dos moradores, a cidade ainda recebe os condutores de municípios vizinhos como Carapebus, Quissamã e Campos dos Goytacazes.

Segundo relatório divulgado pelo Departamento de Estrada e Rodagem (DER), foram registrados 194 acidentes na RJ-106 ao longo do ano de 2018. Os principais envolveram automóveis com 354 ocorrências, e motocicletas, com 101. Ao todo, foram 630 veículos envolvidos. Das 139 vítimas, 5 pessoas morreram.

Os moradores da Barra de Macaé contam com uma passagem subterrânea destinada aos pedestres, mas nem todos utilizam o local, porque falta iluminação. Outros temem a falta de segurança no período noturno.

Enquanto isso, quem precisa atravessar a rodovia afirma que outras opções deveriam ser disponibilizadas para os pedestres.