A atriz acaba de conquistar mais um expressivo prêmio no cenário das artes, ao receber o título de ‘Melhor Intérprete’ no ‘IX Festival Aberto de Poesia Falada de São Fidélis
Artista completa, atriz celebra 15 anos de carreira teatral, mostrando ao mundo que o seu talento brilha ainda mais intensamente. Trata-se de Helen de Freitas, que acaba de conquistar mais um expressivo prêmio no cenário das artes, ao receber o título de ‘Melhor Intérprete’ no ‘IX Festival Aberto de Poesia Falada de São Fidélis, com a poesia ‘Quanto Trilho – Quanto’, de autoria do poeta e ator Ademir Martins.
Mesmo tendo nascido no Rio de Janeiro, a atriz reside em Macaé há 12 anos e já representa com dignidade a arte e a cultura de nossa cidade lá fora, ostentando uma trajetória de muitos aplausos e vitórias. Helen de Freitas apresenta uma carreira artística sólida, mas de grandes desafios e enormes realizações, inclusive, com uma experiência de muito estudo e dedicação na cidade de Porto, em Portugal.
Trajetória de 15 anos
“O teatro é a grande paixão da minha vida. Ter trabalhado com grandes atores e diretores de talentos exponenciais torna a minha trajetória muito especial, pois a troca de experiências e humana enriqueceu muito a minha jornada, como pessoa e como atriz”, declarou Helen de Freitas, ressaltando que o intercâmbio acadêmico em Belas Artes na Universidade do Porto, em Portugal, foi um divisor de águas em sua vida, pois trouxe de lá uma experiência enriquecedora por ter a oportunidade de conhecer outras culturas, outras formas de pensar arte. Ela informou que visitou nove países da Europa, em um ano, fato que marcou a sua vida em todos os sentidos, transformando-a como pessoa e fazendo crescer o seu olhar artístico, além de ampliar as sua perspectivas despertando a vontade de conhecer ainda mais outras partes do mundo e suas culturas.
Novos desafios
A atriz confessa que retornou de Portugal com muitos projetos na área de interpretação teatral. Inicialmente, ela pretende implantar Oficinas de Leitura Dramatizada e Expressão Corporal voltadas para atores formados. A previsão desta realização é de acontecer no início de 2019.
Outro grande desafio, segundo a atriz, é desenvolver um grande trabalho artístico na cidade sob sua direção, utilizando talentos de Macaé. Ela tem como meta a montagem de um espetáculo de Paixão de Cristo com texto de teatrólogo macaense.
Nasce uma estrela
Desde criança, Helen de Freitas revelava seu talento para as artes. Na escola, sempre muito comunicativa, amava dirigir os trabalhos em grupo, encabeçando as ideias e a distribuição de papéis. Aos 15 anos, revelou à sua mãe que queria estudar teatro. De início a mãe negou, mas a levou ao Rio de Janeiro para fazer um teste vocacional para comprovar o talento. Não deu outra: artes cênicas, literatura e jornalismo.
Helen de Freitas
Nascida na cidade do Rio de Janeiro e residente no município de Macaé há 12 anos, Helen de Freitas iniciou a carreira artística no ano de 2003 na Escola de Teatro Cenário, em Nova Iguaçu. Logo no ano seguinte, foi convidada para atuar na Companhia Nossa Senhora do Teatro, de Fernanda Montenegro. Passou pela CAL – Casa das Artes de Laranjeiras, onde estudou Teatro Alemão com o diretor Öle Erdmann, em 2006, no curso “Palco, Lugar de Realidade”.
Em 2009 formou-se na Escola Técnica de Arte Dramática Maria José Guedes (EMART), em Macaé. Graduada em Produção Cultural pela UFF, cursou Belas Artes na Universidade do Porto, em Portugal, onde viveu por um ano aprimorando os estudos acadêmicos na área artística, em intercâmbio. Na Cia Nossa Senhora do Teatro, atuou em cinco espetáculos, dentre eles a peça “Lisístrata – A Greve de Sexo”, de Aristófanes, sob direção de Viviane Paganini, sendo pela primeira vez premiada como Melhor Atriz no I Festival de Teatro Cenário, nesta montagem.
Em sua carreira de 15 anos de Teatro em 2018 e diversos trabalhos como atriz, citando alguns espetáculos tais como “Múltiplos de Zero”, texto e direção de Ademir Martins; “De quem é a vida, afinal?”, de Brian Clark sob direção de Simone Kalil; “O Menino Marrom, de Ziraldo, adaptação e direção de Ademir Martins; “Na Selva das Cidades”, de Bertold Brecht, direção de Öle Erdmann; atuou em 4 edições do tradicional espetáculo macaense “Paixão de Cristo”, sob direção de Marcio Gonçalves (2009 e 2015), Ademir Martins (2010) e do conceituado diretor Daniel Herz (2014); “Negrinha”, de Monteiro Lobato e “Irmãs Fox”, ambos sob direção de Ricardo Vassílievitch; dentre outros. No Grupo Casa Velha de Teatro, estreou como produtora em dois espetáculos e começou a se aprofundar na área acadêmica como pesquisadora de linguagem teatral.
Posteriormente, Co-produziu o espetáculo “O Milagre do Presépio” – Auto de Natal em 2012 e foi Produtora Executiva do espetáculo “O Drama da Salvação” em 2013, ambos em Macaé sob direção de Ademir Martins.
Além de passagens por Festivais com vários Esquetes e indicações a prêmios, ministrou o WorkShop “O Corpo No Improviso” no FREE – Festival Regional de Esquetes, em 2016, onde participou também como júri; Conquistou em 2018 pela terceira vez o prêmio de Melhor Intérprete no Festival Nacional de Poesia de São Fidelis-RJ, a mesma premiação no Fest Campos de Poesia Falada em 2016, sempre com a batuta do poeta e teatrólogo Ademir Martins, com quem mantém longa e sólida parceria artística. Seu mais recente trabalho nos palcos foi com o espetáculo “Causos de Rio, Cantos de Mar – Histórias de Macahé”, sob direção de Marcio Gonçalves, e como Diretora de Elenco no espetáculo “Toda Forma de Amor – O Musical”, com direção geral de Rodrigo Dias.