Pessoas a partir dos nove meses que não foram imunizadas devem tomar a dose

Faltando um pouco mais de um mês para o início do verão, o Ministério da Saúde, em parceria com os municípios brasileiros, reforça o alerta para a importância da população se imunizar contra a febre amarela. A recomendação é ainda maior para quem vive em áreas de risco da doença. Segundo o MS, a estação, que concentra períodos chuvosos, é o período propício para a proliferação do Aedes aegypti, vetor da doença em áreas urbanas. Ele ressalta que os estados do Rio, São Paulo e Minas Gerais grande parte das pessoas ainda não foi vacinada.

Perigosa, a febre amarela registra taxa de letalidade que chega a 40%. Ao longo deste ano, mais de 30 milhões de doses já foram distribuídas aos postos de saúde. A campanha de vacinação, em dose única, é voltada para as pessoas com mais de nove meses de idade. Desde o início deste ano, 1.311 casos da doença foram confirmados em todo o país. Diante disso, quem ainda não se vacinou em Macaé, deve procurar uma unidade de saúde. A prefeitura diz que a imunização em todo o município é permanente e faz parte do calendário básico nacional. As doses podem ser tomadas em uma das unidades das Estratégias de Saúde da Família, Casa da Vacina e Pronto-Socorro do Aeroporto.

Ainda assim, ela ressalta que o município iniciou, no último dia 5, a campanha de intensificação na imunização contra a doença. A medida segue o calendário da secretaria de Estado de Saúde e visa imunizar a população não vacinada. A ação termina nesta quarta-feira (14).

Lembrando que quem já foi imunizado na campanha de 2017/18 não precisa procurar a unidade de saúde novamente. Para ser vacinado é preciso apresentar o documento de identificação, comprovante de residência e carteira de vacinação (crianças).

Quem não pode ser imunizado

A vacina contra a febre amarela é contraindicada para os seguintes casos: pessoas que já se vacinaram anteriormente; gestantes; crianças menores de nove meses; mulheres amamentando menores de seis meses; pessoas com câncer em uso de quimioterapia e/ou radioterapia; pacientes infectados com HIV com imunossupressão grave; pacientes em tratamento com drogas imunossupressoras corticosteróides, quimioterapia, radioterapia, entre outros; pacientes submetidos a transplante de órgãos; pacientes com imunodeficiência primária; com neoplasia; uso de medicamentos imunossupressores; alergia a ovo; doença do Timo; lúpus; doença de addison; artrite reumatóide; e doenças hematológicas.

No caso de idosos com mais de 60 anos, a dose deverá ser tomada mediante a autorização do médico.