O Terminal Portuário de Macaé (Tepor) da EBTE Engenharia , no porto de Macaé, no estado do Rio de Janeiro, vai demandar R $ 7,2 bilhões (US $ 1,4 bilhão) em investimentos, disse à BNamericas uma fonte familiarizada com o assunto. 

O terminal terá capacidade anual de movimentação de 7,56Mm3 (milhões de metros cúbicos) de gás a granel, 33,6Mm3 de granel líquido e gás liquefeito de petróleo (GLP), 24.000 t de carga geral, 30.000 TEUs e cerca de 1,84Mt de carga diversa usada para exploração e produção de petróleo e gás. 

Com uma área total de 6,6Mm2, a Tepor também operará com embarcações de apoio offshore e prestará serviços de logística às operações de E&P. 

O projeto prevê a construção de um GNL e uma unidade flutuante de regaseificação de armazenamento (FSRU) para movimentar cerca de 630Mm3 / mês de GNL. O combustível regaseificado chegará à rede nacional por meio de um oleoduto terrestre. 

Tepor também terá um píer multiuso de 672m com dois berços de atracação para receber navios que transportam gasolina, diesel, etanol, gasolina natural, biodiesel e óleo combustível. Terá capacidade para movimentar 280Mm3 / mês de combustíveis, a ser distribuído para o norte do estado do Rio de Janeiro, sul do Espírito Santo e leste de Minas Gerais. 

O píer de navios offshore terá oito pontos de atracação e um berço de carga pesada para movimentação de cargas pesadas. A instalação pode receber todos os tipos de embarcações de apoio offshore, principalmente embarcações de abastecimento de plataformas de até 500TPB (tonelagem bruta). 

O projeto envolve um terminal adicional para movimentação de óleo transportado por navios de grande porte (VLCCs). Considerando operações simultâneas com duas embarcações, a Tepor terá capacidade para movimentar 60Mb / d (milhões de barris por dia) de óleo. 

O empreendimento está previsto para ser implantado em 144 meses, criando 4.000-5.360 empregos durante o pico de construção no 28º mês. 

Macaé é um dos principais centros de petróleo e gás do Brasil, concentrando terminais-chave, como Petrobras ‘Imbetiba e Cabiúnas (Tecab), bem como uma infinidade de produtos e prestadores de serviços. 

Ao lado do Tecab estará a termelétrica Marlim Azul, a primeira a ser movida a gás natural produzido nos campos do pré-sal. O projeto é desenvolvido pelo Grupo Pátria  , Shell  Gas e Mitsubishi  Hitachi Power Systems America. 

A EBTE Engenharia faz parte do Grupo Vale Azul , com mais de 68 anos de mercado. É focado em infraestrutura, urbanização, construção industrial, infraestrutura de saúde e muito mais.

Por Fernanda Ribeiro – Site O Petroleo