A expectativa era que Haddad representasse o país em um dos palcos mais importantes para a discussão econômica global, mas sua não participação foi vista como uma oportunidade perdida para o Brasil

A participação do Brasil no Fórum Econômico Mundial deste ano, realizada em Davos, na Suíça, foi alvo de desapontamento entre banqueiros e executivos presentes. O principal motivo da frustração recai sobre a ausência do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, conforme relatado por João Caminoto e Aline Bronzati. 

A expectativa era que Haddad representasse o país em um dos palcos mais importantes para a discussão econômica global, mas sua não participação foi vista como uma oportunidade perdida para o Brasil.

Uma reportagem do Estadão aponta que a ausência de Haddad deixou uma lacuna significativa na representação econômica do Brasil, abrindo espaço para críticas recorrentes relacionadas à situação fiscal do país e à falta de ambição em agendas de crescimento, social e ambiental. Em contraste, outras nações emergentes, como a Índia, aproveitaram o evento para fortalecer sua presença e imagem internacional com instalações de destaque e participação ativa em seminários e palestras.

O evento, que é uma rara oportunidade para os países apresentarem suas potencialidades e atraírem investimentos internacionais, contou com a presença de outros representantes brasileiros. No entanto, a ausência do ministro da Fazenda foi notada e lamentada por muitos participantes. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi a figura de destaque da delegação brasileira, participando ativamente de reuniões e palestras. Ainda assim, sua presença não compensou totalmente a falta de um representante do setor econômico do governo.