A GNA – Gás Natural Açu realiza a solenidade de inauguração da primeira termelétrica no Porto do Açu (RJ). O evento acontece nesta quinta-feira (30/09), a partir das 10 horas, no Porto do Açu, em São João da Barra, tendo a previsão de contar com a presença do Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e do diretor-presidente da GNA, Bernardo Perseke.
O novo empreendimento apresenta 1.338 MW de capacidade instalada, o suficiente para fornecer energia a 6 milhões de residências, contribuindo de maneira expressiva para a segurança energética do país. A Usina é parte do maior parque de geração a gás natural da América Latina.

Recentemente, a GNA – Gás Natural Açu, joint venture formada pela bp, Siemens SPIC Brasil e pela Prumo Logística, controlada pelo EIG Global Energy Partners, recebeu da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a liberação oficial de todas as unidades geradoras que compõem a UTE GNA I para início de operação comercial. A GNA I é uma usina termelétrica movida a gás natural, totalizando um investimento de aproximadamente USD 1 bilhão.

A direção da empresa informa que, recentemente, a GNA concluiu a emissão de debêntures de infraestrutura, destinada à operação de refinanciamento da UTE GNA I, no valor de R$ 1,8 bilhão. A transação foi inédita no mercado de capitais por vários aspectos, com destaque para atuação do BNDES, pela primeira vez, como investidor e estruturador de uma operação desta natureza.

Além da UTE GNA I, a GNA irá construir a UTE GNA II, com 1.672 MW de capacidade instalada, suficiente para fornecer energia para 14 milhões de residências. Com 3GW de energia assegurados em contratos de longo prazo e 3,4 GW adicionais de expansão licenciada através dos projetos GNA III e GNA IV, o Complexo de 6,4 GW é o maior da América Latina e inclui um terminal para movimentação de Gás Natural Liquefeito (GNL) onde está atracada a FSRU BW MAGNA, com capacidade para armazenar e regaseificar até 28 milhões de m³/dia.

A localização estratégica do Porto do Açu, próximo aos campos produtores de gás offshore, à malha de gasodutos terrestres e ao circuito de transmissão 500 kV de energia possibilitará a expansão do hub de gás e energia a partir do recebimento, processamento e transporte do gás natural associado e da integração entre o setor de gás com setores elétrico e industrial, desempenhando papel relevante e estratégico no desenvolvimento socioeconômico do País nos próximos anos. O investimento total planejado para o complexo de gás e energia da GNA é de cerca de USD 5 bilhões.

O diretor presidente da GNA, Bernardo Perseke, destaca que a entrada em operação comercial da UTE GNA I é um marco na história da companhia. “É com grande satisfação que anunciamos o início da operação comercial de nossa primeira usina, que marca a transição da GNA para uma empresa operacional, como um player de destaque no setor elétrico brasileiro. Entramos em operação em um momento crucial para o país, trazendo energia confiável para o sistema, a partir do gás natural, um combustível catalisador da transição energética global”.
Carlos Baldi, Diretor de Implantação e Operações, lembra ainda que esta conquista é fruto do trabalho em equipe de um time muito comprometido e dedicado. “Enfrentamos juntos a maior crise sanitária da história, que nos desafiou a buscar soluções, tendo a saúde e a segurança como prioridades, para seguirmos com o nosso projeto e chegarmos até aqui”.
Bernardo Perseke complementa: “Meu agradecimento à equipe da GNA, nossos sócios, financiadores e empresas parceiras, bem como o apoio de diversos órgãos institucionais, nas esferas Federal, Estadual e Municipal”.