Em estados chave como Rio de Janeiro e São Paulo, onde a Polícia Federal realizou operações específicas, foram apreendidas apenas três armas de fogo em cada, um número que iguala a estados como Bahia e Rio Grande do Sul

Dados recentes sobre as apreensões de armas de fogo em aeroportos brasileiros, obtidos pelo Diário do Poder via Lei de Acesso à Informação, apontam para um fracasso notável do decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) decretada por  Lula em novembro. 

Este decreto, que pretendia intensificar o combate à criminalidade, especialmente em áreas federais como aeroportos, mostra-se pouco eficaz em seus resultados. Em estados chave como Rio de Janeiro e São Paulo, onde a Polícia Federal realizou operações específicas, foram apreendidas apenas três armas de fogo em cada, um número que iguala a estados como Bahia e Rio Grande do Sul, conhecidos por seus desafios com a criminalidade.

O cenário de apreensões em outros estados reforça a percepção de ineficácia e uso político da GLO. O Pará, governado por aliados do PT, lidera o ranking com sete armas apreendidas, enquanto Mato Grosso do Sul e Rondônia registraram cinco apreensões cada, e Mato Grosso, seis. Estes números contradizem as expectativas geradas pela implementação da GLO, revelando uma medida que parece ser mais midiática do que efetiva.

Além disso, a preferência dos traficantes por fronteiras terrestres, conforme apontado pela Polícia Federal, sugere que a estratégia de reforço em aeroportos pode estar desalinhada com as rotas reais de tráfico de armas.