O deputado paranaense saiu em defesa do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro
Um discurso firme sobre a prisão do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi feito pelo deputado federal Filipe Barros (PL-PR). Na terça-feira (11), Cid compareceu à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos de 8 de janeiro, onde discutiu se tinha intenções de conspirar contra o governo Lula. A Polícia Federal, a pedido do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), examinou documentos, e-mails e mensagens em aplicativos encontrados na residência de Cid em relação à questão do cartão de vacinação supostamente fraudado.
Barros acredita que Cid é vítima de um plano contra Bolsonaro e argumenta que a longa duração do pedido de prisão preventiva contra um militar só pode ser atribuída à prática do “pesca de provas” por parte de Moraes e do governo atual. Ele declarou: “Você está preso apenas porque não é traficante; se fosse, já teriam te soltado”. O deputado do Paraná mencionou um inquérito no qual ele, Bolsonaro e Mauro Cid estão sendo investigados por Moraes, descrevendo-o como um “estômago de elefante” devido às várias acusações contra diferentes pessoas.
Após demonstrar que não cometeu o crime pelo qual é acusado por Moraes, Barros defendeu a libertação de Mauro Cid e se opôs à manutenção da prisão preventiva. Ele argumentou que é irracional que alguém seja mantido preso por 70 dias por falsificação de documento e declarou: “Não é aceitável que alguém, em sã consciência, considere normal mantê-lo preso de forma preventiva. Essas prisões são torturas”
Por portal Novo Norte