Por DINO DIVULGADOR DE NOTÍCIAS

Niterói, RJ.–(DINO – 17 set, 2018) – O suicídio é classificado como um dos grandes males do século XXI, ao lado de doenças como a depressão e a ansiedade. Os casos registrados nunca estiveram tão altos: a cada 45 minutos um suicídio acontece no Brasil, colocando o país na oitava posição entre os que mais registram casos no mundo. Porém, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) cerca de 90% dos casos podem ser evitados se a vítima em potencial receber orientação adequada.

O Setembro Amarelo foi criado em 2015 pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) com o intuito de conscientizar a população sobre o suicídio e mostrar que existem formas de lidar com esse momento desafiador. Segundo Marcely Quirino, psicóloga do CHN, pessoas de qualquer idade, sexo ou classe social podem ter pensamentos suicidas. Eles são desencadeados por fatores de risco, principalmente por influência de doenças psicológicas, como a depressão e a ansiedade; perda de emprego; divórcio; sensação de fracasso; incapacidade de atender expectativas e acúmulo de sentimento de culpa, entre outros motivos que afetam a vida de muitas pessoas.

“Nenhuma pessoa quer tirar a própria vida conscientemente. O que a pessoa quer é acabar com a dor gerada pela frustração, pelo medo, pela humilhação e pelos fatores de risco. Acabar com a vida surge como o caminho mais fácil de conseguir alívio em um momento que nada parece ter conserto”, explica a psicóloga.

O número de suicídios é maior entre os homens, porém são as mulheres que mais tentam tirar a própria vida. As faixas etárias que mais registram casos são os adolescentes e jovens entre 15 e 35 anos e a terceira idade, após os 75 – porém todas as idades podem manifestar o desejo de autodestruição. É importante estar atento aos sinais de alerta que pessoas suicidas geralmente manifestam, mas que nem sempre é percebido ou entendido pelas famílias e amigos

Sinais que pessoas costumam dar ao ter pensamentos suicidas

– Isolamento
– Mudança brusca de comportamento sem motivo aparente
– Frases como “queria que a minha vida acabasse”, “não tem mais solução” e “a vida não vale
nada”

Mesmo que ainda seja tratado como um tabu pela sociedade, falar sobre o suicídio e, principalmente, das formas de combate-lo é essencial para diminuir o número de casos. Pessoas que estejam passando por momentos difíceis e perceberem pensamentos suicidas, assim como seus amigos e familiares, podem buscar ajuda no CVV através do número 188, na polícia militar pelos números 190 e 192, na CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) e nas emergências de hospitais e centros de apoio mais próximos, assim como acompanhamento
psiquiátrico e psicológico.

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