Este exame é crucial, pois Socorro, representada pela Defensoria Pública de São Paulo, sustenta ser herdeira legítima de Pelé

O inventário do Rei Pelé, falecido em 29 de dezembro de 2022 devido a um câncer no cólon, deve atrasar mais um pouco com o resultado negativo do exame de DNA de Maria do Socorro Azevedo, que reivindica ser filha do astro. Conforme reportagem do Estadão, a família do ex-jogador agora aguarda uma contraprova para avançar no processo de divisão de seus bens. Este exame é crucial, pois Socorro, representada pela Defensoria Pública de São Paulo, sustenta ser herdeira legítima de Pelé, que não contestou a ação de paternidade e mencionou a possibilidade de outra filha em seu testamento.

O inventário do Rei do Futebol, avaliado em cerca de R$ 78 milhões, está em fase de levantamento de bens. Edinho, ex-goleiro e um dos filhos de Pelé, foi nomeado inventariante, com a aprovação de seus irmãos e da viúva de Pelé, Marcia Aoki, que renunciou ao cargo. A partilha do patrimônio segue as diretrizes do testamento assinado em 2020, que inclui Márcia e os seis filhos de Pelé, além de Gemima, sua enteada, e dois netos.

Márcia Aoki, terceira esposa de Pelé e casada com ele desde 2016, é uma das beneficiárias do testamento, conforme as disposições legais do Código Civil brasileiro para casamentos após os 70 anos de idade. A viúva, agora com 56 anos, conheceu Pelé em Nova York e possui uma carreira no setor de importação de suplementos médicos. Pelé, que teve outros casamentos e filhos de relacionamentos anteriores, enfrentou situações semelhantes de reconhecimento de paternidade, como no caso de Sandra Regina, falecida em 2006 e filha nunca reconhecida oficialmente pelo ex-jogador.