João Salvador está realizado atuando no campo jornalístico
Na infância, milhares de meninos sonham em ser jogador de futebol. Esse também era o desejo de João Salvador, hoje, com 21 anos. O destino de João foi outro. Quando cresceu ele escolheu o campo do Jornalismo como futura profissão. Mesmo com tantas reviravoltas, a vontade antiga de estar nos campos não ficou perdida. O baiano, natural de Salvador e estudante do sétimo semestre do curso de Jornalismo, está trabalhando como estagiário de um grande portal de notícias esportivas.
João dribla as palavras, contado para milhares de pessoas as histórias e os bastidores do que acontece nas diversas modalidades esportivas. Se enveredar por esse ramo para o João, foi como unir o útil ao agradável. “Nasceu por uma paixão de futebol que eu já tinha e também por certos profissionais da área que eu sempre tive como referência, tipo Régis Rösing e Tadeu Schmidt. Então, essas personalidades do jornalismo ajudaram muito a me aproximar da área. Mas, eu nunca imaginei que iria começar pela área que eu mais gosto. Para mim, é surreal”, conta o estudante.
Terceiro da família a ingressar no ensino superior, ele quer acima de tudo ser exemplo, deixando de lado qualquer comentário que não seja construtivo para a trajetória profissional que tem pela frente. “Pelo contrário, eu uso isso como uma forma para crescer ainda mais e falar que eu posso independentemente de cor, classe social e qualquer coisa. O João Salvador que eu sou hoje é muito mais por isso: é uma postura de autoafirmação, de confiar em meu potencial e não me importar com o que falam”, reflete.
E como uma boa partida não se joga sozinho, João analisa que a bolsa de estudo que conseguiu através do Educa Mais Brasil, programa privado de incentivo estudantil, foi crucial para adentrar no ensino superior, pagando uma boa faculdade sem maiores apertos. “Ficamos um pouco na dúvida se daria para pagar porque a mensalidade pesava um pouco. Até que eu consegui a bolsa. Foi aquele gol aos 45 minutos do segundo tempo o Educa Mais Brasil chegar e abrir as portas para que eu pudesse cursar a universidade particular”, relembra com ar vitorioso.