Espetáculo de dança agita o Teatro do Sesi Macaé hoje

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O evento proporcionará aos artistas macaenses e ao público em geral uma imersão nas linguagens desenvolvidas por artistas de grande reconhecimento internacional

O Teatro Sesi Macaé apresenta o espetáculo de dança ‘A França Dança Aqui: Volero e Mwana Africa’, nesta terça-feira (23) a partir das 19h

As Cias francesas Favela Compagnie e Alpha Squadd trazem para o Brasil dois espetáculos imperdíveis. Assim, entra em cartaz no Teatro do Sesi Macaé o espetáculo de dança ‘A França Dança Aqui: Volero e Mwana Africa’, que acontece no Teatro do Sesi Macaé, nesta terça-feira (23), a partir das 19h. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e a classificação etária é de 16 anos.

“Volero, Dialogue d’en Danseur” (Diálogo de um Dançarino), apresentado pelo coreógrafo Ghel Nikaido, explora as numerosas interpretações da vida, o que pode ser dito e o indescritível. Um espetáculo aberto a interpretações do que pode, deve e quer ser descoberto.

“Mwana Africa, L’Enfant D’Afrique” (A Criança da África) traz as sensações da infância vivida no continente africano pelo coreógrafo Christ Francel, somadas aos conflitos causados por sua escolha pela arte.

E na sequência entra em cena a peça adulto ‘Os Cadernos de Kindzu’, no dia 25 às 20h. Os ingressos estão no valor de R$ 22 (inteira) e a classificação etária e de 16 anos.

‘A França dança aqui: Volero e Mwana África’

‘A França dança aqui: Volero e Mwana África’ é um projeto idealizado pelo coreógrafo e bailarino Ghel Nikaido em parceria com o CIEMH2 Núcleo Cultural que propõe realizar em Macaé o intercâmbio cultural entre França, África e Brasil.

O projeto traz a Macaé, no período de 20 a 23 de outubro, as Cias francesas Favela Compagnie e Alpha Squadd em 4 dias de troca de experiências artísticas, onde os artistas Ghel Nikaido, brasileiro residente na França, e Christ Francel, africano também residente na França, vivenciarão as atividades culturais e os trabalhos de Cias profissionais do CIEMH2 Núcleo Cultural, ministrarão Workshops de Dança e apresentarão dois espetáculos imperdíveis: “Volero, Dialogue d’en Danseur” (Diálogo de um Dançarino) e “Mwana Africa, L’Enfant D’Afrique” (A Criança da África) como culminância no Teatro Firjan SESI Cultura Macaé.

O evento proporcionará aos artistas macaenses e ao público em geral uma imersão nas linguagens desenvolvidas por artistas de grande reconhecimento internacional e que virão a Macaé exclusivamente para apresentar seus espetáculos em circulação na Europa, além de conhecer os trabalhos profissionais desenvolvidos pelos grupos macaenses Coletivo Flores, Represent Dance Crew, Simply Feel e H2 Funky Crew, ambas Cias integrantes ao CIEMH2 Núcleo Cultural, e assim, levar o nome da cidade para outros lugares por onde passarão.

Os Cadernos de Kindzu

Com direção de Ana Teixeira e Stephane Brodt, a nova criação do Amok Teatro tem como ponto de partida a obra “Terra Sonâmbula” e o universo do escritor moçambicano, Mia Couto. Os Cadernos De Kindzu estreou no Rio de Janeiro e foi indicada aos seguintes prêmios: Prêmio Shell de direção (Ana Teixeira e Stephane Brodt), ator (Thiago Catarino), música (Stéphane Brodt e atores ), Prêmio Cesgranrio de melhor direção e melhor espetáculo, Prêmio Botequim Cultural de melhor espetáculo, atriz (Graciana Valladares), atriz coadjuvante (Luciana Lopes), autor (Ana Teixeira e Stpehane Brodt pela adaptação do texto) e Prêmio APTR de melhor atriz coadjuvante (Luciana Lopes), de melhor ator coadjuvante (Gustavo Damasceno), melhor ator coadjuvante (Stephane Brodt) e melhor música (Stephane Brodt) e recebeu o 8º Prêmio Válvula de Escape / Olhares da Cena de Porto Alegre de melhor ator ( Thiago Catarino) e melhor atriz coadjuvante (Graciana Valladares).

O espetáculo conta a trajetória do jovem Kindzu, que para fugir das atrocidades de uma devastadora guerra civil, deixa sua vila e parte para uma viagem iniciática. Nela encontra outros fugitivos, refugiados e personagens repletos de humanidade que lhe farão viver experiências, ancoradas tanto na cultura tradicional do sudeste da África, quanto na vivência de um conflito devastador.

Amok Teatro

Dirigido por Ana Teixeira e Stephane Brodt, o Amok Teatro caracteriza-se pela dedicação a um processo contínuo de pesquisa sobre a arte do ator e as possibilidades de encenação. Desde sua fundação em 1998, o grupo tem recebido por seus espetáculos diversos prêmios do teatro nacional e um grande reconhecimento da crítica e do público, sendo considerada hoje, uma das companhias de maior prestígio da cena carioca contemporânea.

O trabalho do Amok se caracteriza pela busca de um rigor formal e por uma intensidade que se afirma no corpo do ator, como sendo o lugar em que o teatro acontece. Cada novo projeto impulsiona o grupo a procurar diferentes caminhos de pesquisa cênica e de treinamento para o ator a partir do diálogo com diferentes tradições e culturas. Os espetáculos do Amok tratam de temas contemporâneos sem perder de vista a busca de uma linguagem poética e a afirmação da cena como um espaço cerimonial.