A Justiça determinou o afastamento de Virgílio Filho na quinta-feira (23). Logo após a decisão judicial, a Advocacia-Geral da União (AGU) oficializou a exoneração do servidor.
Segundo a PF, os valores recebidos foram repassados por pessoas físicas e jurídicas ligadas a Virgílio. Parte das transações teria sido feita por meio de sua esposa, Thaisa Hoffmann Jonasson.
Ainda não há confirmação se Thaisa possui algum grau de parentesco com a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente nacional do Partido dos Trabalhadores.
A investigação reforça suspeitas sobre a conivência de servidores indicados politicamente em esquemas de desvio de recursos públicos. O caso coloca em xeque os critérios de nomeação para cargos estratégicos na gestão federal.