Veja como é o trabalho dos estudantes no desenvolvimento das instituições
De acordo com um estudo feito pela Confederação Brasileira de Empresas Juniores da Brasil Júnior, o país tem 850 empresas juniores abertas atualmente, com mais de 22 mil universitários associados espalhados por 165 instituições de ensino, realizando projetos que arrecadam uma média de 30 milhões de reais por ano. Com objetivo de prestar serviços, administrar projetos, apresentar ideias e realizar todos os procedimentos de uma empresa sênior, as EJs são formadas exclusivamente por estudantes de graduação e representantes de um ou mais cursos de uma instituição de ensino.
O estudante de Engenharia de Agrimensura e Cartográfica, Matheus Dumas, destaca a importância atualmente. “A empresa ajuda no desenvolvimento da prática, atuando como qualquer empresa atuaria no mercado, o que dá vivência ao aluno e experiência ao lidar com pessoas fora do meio acadêmico e com o mundo pós faculdade. É quase como um teste drive da vida profissional”, afirma.
Com o propósito preparar os universitários, despertando e aperfeiçoando habilidades como liderança, trabalho em equipe e comunicação, promovendo assim, o crescimento pessoal e profissional por meio da vivência empresarial. Dumas ainda destaca – “Grande parte do conhecimento que adquirimos na empresa é da vivência prática, do que encontraremos no mercado. Então, ele serve para ajudar no nosso desenvolvimento”, afirma o estudante que trabalha no setor de marketing da Datum Jr., empresa desenvolvida no núcleo de engenharia da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
A vivência nessas empresas contribui na formação profissional dos alunos. Muitos acabam se sentindo perdidos sobre qual área do curso querem seguir e é neste momento que eles podem colocar em prática tudo o que aprendem em sala de aula e descobrir as afinidades com determinado segmento do seu curso.
“Acho que deveria ser uma experiência obrigatória em todos os cursos de todas as instituições de ensino superior”, defende a estudante de Publicidade e Propaganda Ana Luiza Santiago, que fez parte da Agência Experimental Galáxia, empresa júnior da Unijorge. “O mercado, muitas vezes, não te aceita quando você não tem experiência e o aprendizado adquirido nas empresas juniores é um diferencial, além dos valores adquiridos por ser o primeiro contato profissional que a pessoa tem com uma dinâmica em grupo. Foi uma das melhores fases para mim. Não tinha nenhuma remuneração, mas a experiência era o meu maior ganho. Eu faria tudo novamente”, conclui a estudante.