Os imigrantes estão em abrigo cedido por instituições evangélicas, que também oferecem alimentação e auxílio financeiro. Representante do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) visitou as instalações nesta quarta-feira (23)

Integrante do MMFDH, a diretora do Departamento de Proteção de Direitos de Minorias Sociais e População em Situação de Risco, Marina Reidel (de vestido), esteve no Paraná após convite de lideranças municipais e religiosas

Com o intuito de promover melhores condições de vida, instituições evangélicas brasileiras se organizaram para oferecer abrigo, alimentação e auxílio financeiro para 15 famílias – 10 ucranianas e cinco afegãs -, em Prudentópolis (PR). A previsão é receber mais 300 pessoas na próxima semana. A iniciativa conta com o apoio da Secretaria Nacional de Proteção Global (SNPG), do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), que enviou representante para acompanhar as ações nesta quarta-feira (23).

Entre as iniciativas, o ministério vai orientar sobre o processo de legalização dos documentos básicos e oferecerá informações sobre os direitos assegurados no país. O órgão também enfatiza a importância dos canais de atendimento Disque 100 (Disque Direitos Humanos) e Ligue 180 (Central de Atendimento à Mulher), que recebem denúncias de violações em todo o território nacional e disponibilizam informações.

Presente na agenda, a diretora do Departamento de Proteção de Direitos de Minorias Sociais e População em Situação de Risco da SNPG/MMFDH, Marina Reidel, ressaltou a necessidade de garantir direitos. “Por isso a importância de publicações como a cartilha de direitos humanos para afegãos, que aborda temas cruciais, entre eles, o enfrentamento à xenofobia e o direito à saúde, educação, liberdade religiosa e documentação básica”, afirmou.

Acesse a cartilha 

Entre as autoridades, também participaram representantes da Aliança Pró-Ucrânia, do Comitê Humanitas Ucrânia Brasil da Representação Central Ucraniano-Brasileira (RCBU), da Primeira Igreja Batista de Curitiba (PIB) e da Global Kingdon Partnership Network (GKPN), além do prefeito de Prudentópolis (PR), Osnei Stadler, e os pastores Paschoal Iragine, Marcos Calixto e Igor Shimura.

Atendimento

Sob a gestão do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), o Disque 100 e o Ligue 180 funcionam 24h por dia, incluindo sábados, domingos e feriados, e podem ser acionados por qualquer pessoa. Além de ligação gratuita, os serviços estão disponíveis por meio do site da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH/MMFDH), app Direitos Humanos Brasil, Telegram e WhatsApp (61 – 99656-5008).

Entre os grupos atendidos pelo Disque 100, estão crianças e adolescentes, pessoas idosas, pessoas com deficiência, população em situação de rua, entre outras. O canal também está disponível para denúncias de casos que envolvam discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais, além de solicitação de informações e registro de reclamações.

Já o Ligue 180 é um canal específico para mulheres. Além de denúncias de violência, como a doméstica e familiar, o serviço compartilha informações, recebe reclamações sobre a rede de atendimento e acolhimento à mulher em situação de violência e orienta as mulheres sobre seus direitos e sobre a legislação vigente.

Por Portal Novo Norte