Nunca se arrecadou tanto em receitas públicas, como em 2018. E antes de encerrar o ano, a Capital Nacional do Petróleo já beira a casa dos 2,4 bilhões de reais, atingindo uma marca histórica, não registrada em qualquer época antes da grande crise do petróleo.
Com mais de R$ 500 milhões arrecadados apenas com os royalties e a Participação Especial do Petróleo, a cidade encontra o seu ápice em números tributários e fiscais, uma importância tamanha especialmente após três anos de recessão.
E diante de um ponto de sanidade do Legislativo, que teve pulso firme em barrar, se não em plenário, na Justiça, a proposta do empréstimo dos royalties, Macaé sai ilesa dos impactos gerados pela redução de impostos e dos repasses do Petróleo, que marcaram os dados contábeis de todas as cidades da Bacia de Campos entre 2016 e 2017.
Entre erros e acertos, o caminho da cidade é de alcançar patamares ainda mais invejáveis no quesito orçamento, projetando para 2020 uma previsão que beira à casa dos R$ 3 bilhões, algo inimaginável para uma cidade com menos de 300 mil habitantes.
E apesar das mazelas da cidade se intensificarem anos após anos, a oportunidade de Macaé se redimir com os erros do passado é mais uma vez financiado pelas riquezas que dão ao município um gigantismo maior que o futuro da administração dos governos do Estado e da União.
Após tantos desencontros e embates desnecessários, está na hora de devolver ao município a oportunidade de voltar a ser grande, não da maneira retratada pela televisão, mas sim da forma que a população que a aguentou a pressão da crise merece.