Antes de completar 500 dias em seu terceiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta críticas de economistas que anteriormente haviam apoiado sua candidatura.

Antes de completar 500 dias em seu terceiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta críticas de economistas que anteriormente haviam apoiado sua candidatura. Nomes notáveis, como Elena Landau, Pedro Malan e Persio Arida, apontam atrasos e retrocessos nas políticas adotadas pelo governo atual, divergindo das expectativas iniciais de uma gestão econômica responsável. Ainda antes do segundo turno das eleições de 2022, Pedro Malan e outros economistas manifestaram publicamente apoio a Lula, esperando uma condução econômica prudente.

Contudo, Pedro Malan expressou sua insatisfação nos primeiros 400 dias do mandato, citando um artigo no jornal O Estado de São Paulo onde critica o governo por assumir obrigações excessivas, aumentando a dívida pública e a vulnerabilidade a interesses particulares. Segundo Malan, o Estado se comprometeu com metas inatingíveis, utilizando receitas não recorrentes para financiar despesas permanentes e crescentes.

Persio Arida também mostrou-se crítico ao novo governo, destacando em entrevista ao Valor Econômico retrocessos na agenda ambiental e na política externa, além de condenar os ataques de Lula ao Banco Central. Já Elena Landau avaliou negativamente o programa Nova Indústria Brasil, introduzido por Lula, considerando-o um retrocesso e comparando-o a políticas econômicas anteriores que considera desastrosas. Em declaração à Folha de São Paulo, Landau argumenta que o programa repete erros passados, com uma escolha arbitrária de setores para receber créditos direcionados e intervenções no mercado.

Por portal Novo Norte