Da nova ordem ao militarismo, os modelos de recomposição da sociedade brasileiro ainda dependem de uma ampla discussão que não pode ser doutrinada por aqueles que ainda vivem a euforia das urnas.

É fato que a ordem ainda é o caminho para se restabelecer o equilíbrio tão esperado pelo cidadão de bem, que foi às urnas em outubro do ano passado vestindo a camisa da Seleção Canarinho.

Com todas as distorções geradas pela desconstrução da ética e da moral, diante dos maus-exemplos apontados por aqueles que participaram dos projetos de poder que há tempos ditavam as regras do país, é necessário sim que os valores da família sejam colocados com prioridade, e não apenas no aspecto da eterna luta do bem contra o mal.

De forma clara, o respeito à liberdade de imprensa, dos costumes para a prática de qualquer religião, da ideologia política e da opção sexual individual, é o verdadeiro caminho para se encontrar a ordem. A doutrinação de uma única vertente não oferecerá ao país o caminho necessário para reencontrar a prosperidade e o desenvolvimento.

Independente da cor das roupas que identificam o gênero, o país precisa de união e de fortalecimento das relações interpessoais, que ajudariam sim a formar uma corrente suficientemente forte, capaz de ajudar o novo governo a estabelecer ações focadas em reduzir a pobreza, gerar emprego, fortalecer a economia e projetar qualidade para a Saúde e para a Educação.

Enquanto o debate político for apenas combustível para postagens e discussões sem fundamentos nas redes sociais, não haverá tempo para se pensar em um país novo, com grande vertente para o desenvolvimento, através das suas riquezas que vão do petróleo à soja.

É preciso perceber que o tempo de campanha já passou. Está na hora de arregaçar as mangas, colocar os pés no chão e entender que o país depende de todos os brasileiros, não apenas daqueles que acreditam que as urnas são capazes de sustentar tudo, até mesmo a impunidade.