Após a liberação para funcionamento dentro dos protocolos de saúde, categoria vem buscando formas de se restabelecer economicamente
Reestruturação é a palavra que define o dia a dia pelas academias em Macaé, desde a autorização de reabertura pelo Chefe do Executivo, Dr. Aluízio. Foram quase 150 dias de portas fechadas em virtude do isolamento social, principal medida de enfrentamento à disseminação do coronavírus.
Hoje, funcionando dentro de uma série de medidas sanitárias adotadas e por meio do protocolo estabelecido pelo Conselho Regional de Educação Física (CREF1), autorizado pelo prefeito, elas vêm buscando formas de se restabelecerem financeiramente. “As academias no município estão tentando a cada dia superar esses seis meses fechados, que realmente nos prejudicaram muito economicamente”, revela Samara Jardim, representante do (CREF1) Norte/Noroeste e proprietária da academia Samara Jardim.
Apesar da pandemia seguir na cidade, embora tenha atingido a ‘faixa verde’ do covidímetro, que caracteriza risco baixo no grau de contaminação, Samara revela que as academias estão tendo muita procura para retomada, até pela segurança com os protocolos. Entretanto, o que vem prejudicando é a exigência do teste para COVID-19. “É preciso captar alunos que entendam que só podem acessar a academia mediante ao teste de COVID-19, pois os mesmos acham injusta essa exigência, que só a classe teve”, ressalta a representante alegando ser um dos principais desafios neste momento de readaptação frente ao cenário pandêmico.
Helena Maltez, gestora do box de Crossfit Dark Bulls, ressalta a importância das ações sanitárias para a saúde e o bem-estar dos alunos e dos funcionários. “Demarcação do solo, check-in online, disponibilização de álcool em gel 70%, individualização de materiais bem como disponibilização de itens de higiene para limpeza dos materiais, foram apenas algumas das inúmeras medidas tomadas pela Dark Bulls para essa retomada consciente e segura, medidas essas, que tem sido responsáveis pela segurança e cuidado com a saúde da equipe e dos alunos”, disse.
Além disso, mesmo que os alunos venham respeitando as medidas sanitárias necessárias pelas unidades, Samara salienta que há alguns questionamentos. “Estamos tendo algumas reclamações, como não poder trocar de roupa, não poder tomar banho, porém, estão todos respeitando, até mesmo porque, todas as academias estão preparadas para receber esses alunos”, pontua.
Vale lembrar que para o funcionamento, o espaçamento adequado de seis metros quadrados, uso obrigatório de máscaras, dispenser de álcool em álcool em gel 70%, aferição de temperatura, tapetes de sanitização na entrada desses estabelecimentos e demarcação no piso dos espaços de exercício, são algumas das principais ações estabelecidas.
É necessário dizer ainda que, caso as academias, os studios, boxes de Crossfit e demais estabelecimentos não cumpram as determinações do decreto 126/2020, haverá a cassação do Alvará de Funcionamento, bem como as penalidades previstas nos artigos 268 e 330 do Código Penal Brasileiro.