A culminância da Campanha Comércio Acessível vai ocorrer no dia 09 de novembro, das 09h às 12h, no Calçadão, em frente a ACIM, com apresentações de instituições ligadas a pessoas com deficiência

O Calçadão da Rui Barbosa, em Macaé, será sede de um movimento de conscientização sobre a Inclusão Social no município. No próximo sábado, 09, das 09h às 12h, acontecerá o Dia D da Campanha Comércio Acessível, em frente a Associação Comercial e Industrial de Macaé – ACIM.

Na oportunidade, instituições ligadas a pessoas com deficiência estarão participando, em diversas apresentações:

O Núcleo de Dança Portadores da Alegria fará uma belíssima apresentação de dança, envolvendo os seus assistidos. Atuante há 20 anos, em Macaé, O Núcleo Portadores da Alegria é uma associação sem fins lucrativos, que tem como finalidade integrar a pessoa com deficiência, através da arte da dança, rompendo as barreiras da discriminação, fazendo dessa atividade instrumento de descoberta do próprio corpo, explorando ao máximo o prazer dessa vivência e suas possibilidades terapêuticas; O grupo MOPAM – Motivados pelo Autismo Macaé – estará se apresentando Contando História. O grupo visando conscientizar a sociedade sobre a importância de quebrar a barreira do preconceito contra o autismo; AMADA – A Associação Macaense de Apoio ao Deficiente Auditivo estará presente ensinando para o público tratamento simples do cotidiano, através da Língua Brasileira de Sinais – Libras, como: “Bom dia”, Boa tarde”, “Seja bem-vindo”, etc.

A AMADA é uma instituição filantrópica, bilíngue e pioneira no município a promover projetos de inclusão na sociedade, bem como mercado de trabalho; AMAC – A Associação Macaense de Apoio aos Cegos estará oferecendo um cartão com o nome do participante em Braile. Desde 1991, vem prestando assistência a portadores de deficiência visual. Tornar a vida dessas pessoas mais digna e melhor é um dos objetivos desta entidade. Ela é a única instituição na cidade que presta serviços a pessoas que sofrem de cegueira; Projeto Lutando pelo Bem – Um grupo de pessoas com deficiência estará se apresentando do Jiu Jitsu.

O objetivo do grupo, existente há 16 anos, é promover a inclusão social através do esporte, além do desenvolvimento corporal e mental. Mais de 400 alunos, a partir de 6 anos, assistidos gratuitamente pelo projeto, e o principal requisito é estar devidamente matriculado em uma unidade escolar. As aulas acontecem em unidades localizadas no Lagomar, Aeroporto, Fronteira, Barra, Praia Campista, Campo do Oeste e Horto. O projeto tem parceria com Associações e Igrejas.

Além das instituições, a Cia Chirulico também estará participando, levando muita brincadeira e alegria, para abrilhantar ainda mais o evento.

“Será um evento de conscientização sobre a inclusão de pessoas com deficiência no comércio local e totalmente inclusivo, com participação do público em questão”, concluiu o idealizador da campanha e Consultor de Projetos Esportivos e de Inclusão Social, Marcio Henriques.

Selo Comércio Acessível – Macaé/RJ – Trata-se de uma Campanha de Conscientização que visa promover a acessibilidade no comércio local. Pois, adequar os estabelecimentos para atender pessoas com deficiência, além de cumprir com a legislação, é um ato de Inclusão Social.

A Campanha será realizada através de pontuação. Os estabelecimentos receberão pontos para cada tipo de adequação, ou seja, ao atender os critérios de cinco selos, cada um representando uma deficiência, esse local receberá o Selo Comércio Acessível. “Se o lugar não permitir o acesso a todas as pessoas, esse lugar é deficiente”, destacou Marcio Henriques.

A Campanha Selo Comércio Acessível, idealizada pelo Consultor de Projetos Esportivos e de Inclusão Social, Marcio Henriques e desenvolvida pela MF Comunicação e Eventos, através da jornalista e assessora de imprensa Monalisa Fagundes, co-organizado pela Associação Comercial e Industrial de Macaé (ACIM), já conta com o apoio da Prefeitura Municipal; do Sindicado do Comércio de Macaé; da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL); do grupo Comércio Forte, do PROCON; da Comissão de Direito do Consumidor da OAB-Macaé; Qualificada; do Laboratório Bionálise; Mania de Bicho; Ô Zé Gastronomia e Ricardo Cardoso Express.

Dados relativos à acessibilidade no comércio de Macaé – Segundo informações do Procon, 70% dos estabelecimentos comerciais não possuem rampa de acesso; 10% dos estabelecimentos comerciais não necessitam de rampa;

13% dos estabelecimentos possuem rampa; 7% dos estabelecimentos possuem rampa, mas não atende a necessidade. Já em relação aos banheiros, 92% dos estabelecimentos não possuem banheiro público; 7% têm banheiro ao público;

1% possui banheiro adaptado para pessoa com deficiência; Sendo que, aqueles estabelecimentos que possuem banheiros apenas para os funcionários, não necessitam de adequação, neste sentido. Somente se o banheiro for aberto ao público é que a legislação obriga a adequação. Sobre a circulação interna,

59% dos estabelecimentos a área de circulação interna atendem as normas e 41% não atendem, principalmente em função dos corredores estarem excessivamente ocupados por mercadorias. Além do mais, 93% dos estabelecimentos não atendem as normas da ABNT e apenas 7% atendem, em relação às medidas do balcão de atendimento.