Ele destacou que as falas do presidente violam preceitos da carta da ONU, acusando o governo de agressão a uma etnia, religião e um Estado constituído
O deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL – SP) discursou no plenário da Câmara dos Deputados na manhã desta quinta-feira (22), criticando as declarações do Presidente Lula sobre Israel e o Holocausto, além do alinhamento do Brasil com países considerados ditatoriais. Ele destacou que as falas do presidente violam preceitos da carta da ONU, acusando o governo de agressão a uma etnia, religião e um Estado constituído, e atribuiu parte dessa postura às ideias de Celso Amorim, ex-Ministro das Relações Exteriores.
Orleans e Bragança argumentou que, com esses posicionamentos, o Brasil se distancia dos países ocidentais, com quem tem fortes alianças, e se aproxima de grupos que declaram guerra ao Ocidente. Ele mencionou movimentos como a reconvocação do embaixador brasileiro em Israel e a carta da África do Sul contra Israel, indicando um apoio do Brasil a esses países e movimentos considerados radicais.
Internamente, o deputado alertou para uma crescente autocracia no Brasil, com o Executivo e o Judiciário dominando a esfera política, e questionou o alinhamento dos partidos do centro com o governo. Ele expressou preocupação com a falta de apoio ao pedido de impeachment do presidente, sugerindo que essa hesitação contribui para a projeção do país como uma autocracia alinhada a países terroristas.
O deputado finalizou seu discurso apelando aos partidos do centro para assumirem a responsabilidade pela direção política do país, criticando o alinhamento com práticas antidemocráticas e a falta de ação para preservar o Estado de Direito no Brasil.
Por portal Novo Norte