Natural de Macaé, deputada federal busca ser uma voz ativa feminina no Congresso Federal
A deputada federal Soraya Santos (PR), candidata à reeleição, em visita à cidade de Macaé durante, a campanha eleitoral, esteve, na última quinta-feira (6), na redação do Jornal O DEBATE, para conceder uma entrevista exclusiva. Recepcionada pelo diretor-presidente Oscar Pires, a parlamentar abordou seus principais projetos eleitorais.
“O meu trabalho não tem limite de região. Quando sou provocada para atender uma classe procuro me envolver de corpo e alma. Foi assim que aconteceu quando fui procurada pelos empresários locais que compõem o Repensar Macaé sobre a preocupação da concessão do Aeroporto de Macaé. Houve uma mobilização muito forte dos empresários com a classe política até que ocorreu uma audiência histórica com o presidente Michel Temer, na qual fui colaboradora para este encontro. Na ocasião ficou garantido a permanência do Aeroporto de Macaé no novo modelo de leilão de aeroportos na região Sudeste, juntamente com Vitória (ES)”, disse.
Durante o seu primeiro mandato, Soraya Santos se orgulha de ter aprovado um projeto de lei de sua autoria que beneficia os trabalhadores e profissionais de salão de beleza. “O Salão-Parceiro é um projeto que me orgulho muito de ter feito parte. Fui relatora e lutei pela transparência da profissão e dos serviços prestados pelos salões de beleza. A aprovação dessa lei estabeleceu novas relações trabalhistas, tirando milhões de trabalhadores da beleza da informalidade através do registro como microempreendedores e empresário individual, possibilitando contrato de parceria com seus funcionários. Seus direitos também foram garantidos, agora contam com benefícios previdenciários, como auxílio doença e auxílio maternidade, e a formalização da profissão também facilitou a comprovação de renda para abertura de contas-correntes e financiamentos. Sou autora do projeto de lei que dá dignidade aos profissionais de beleza”, comentou.
Natural de Macaé, Soraya Santos é coordenadora da Bancada Feminina na Câmara, que busca a aprovação da PEC 134/2015. Ela reserva vagas efetivas para as mulheres nas Assembleias Legislativas, nas Câmaras Municipais e na Câmara dos Deputados, nas próximas três legislaturas. O aumento seria gradual: 10% na primeira legislatura após a aprovação da PEC; 12% na segunda; e 16% na terceira.
“A cada 10 candidatos apenas três são mulheres. Quero lutar por mais mulheres na política. Eu costumo dizer que se as eleições no Brasil fossem por concurso público, as mulheres, que são 52% da população, estariam representadas na política em mais de 50% dos cargos. Nós não podemos nos acomodar e normalizar a situação de ainda sermos minoria nesse espaço tão importante. É por isso que eu luto pelo aumento da participação feminina em todas as instâncias da política. Que o gênero não seja um fator limitante para ninguém. Na minha vida, eu acredito que o respeito é o primeiro passo para uma sociedade mais justa. Por isso, minha força em fortalecer a posição da mulher, como pessoa, como profissional e como um elo forte nas decisões do dia a dia”, defende a parlamentar.