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O navio afretado pela Ocyan com a Solstad já está no Porto de Vitória (ES), onde irá descarregar os primeiros equipamentos retirados do fundo do mar, dentro do projeto de descomissionamento firmado com a Petrobrás para atuação na Bacia de Campos. Parte dele será entregue à Petrobras para reaproveitamento e a outra porção terá destinação final, atendendo aos requisitos legais e seguindo as práticas de ESG (Ambiental, Social e Governança). André Luiz Magalhães (foto), gerente executivo de Construção Submarina da Ocyan, explicou que a primeira etapa do projeto foi concluída com êxito, mantendo a integridade do material recolhido. “A atuação conjunta das equipes de engenharia e operações contribuiu em muito para o resultado. Essa atividade de descomissionamento representa um novo momento para Ocyan que segue ampliando sua área de atuação no âmbito da construção submarina”, disse.

Nessa etapa inicial, já foram recolhidas mais de 90 toneladas de equipamentos. Entre os materiais estão três MCVs (Módulo de Conexão Vertical), um PLEM (Pipeline End Manifold) e um PLET (Pipeline End Termination). Segundo o executivo, todas as etapas estão sendo cumpridas de acordo com o cronograma. “O trabalho vem sendo executado conforme planejado,  dentro do prazo e de acordo com as nossas análises, riscos e estudos para este projeto”, explicou Magalhães.

Depois dessa fase, o navio iniciará uma campanha de cortes e inspeções das estruturas a serem recolhidas e posteriormente retornará ao estaleiro Mauá, em Niterói (RJ) para instalação das bobinas. Depois, seguirá para o trabalho de recolhimento de dutos nas regiões onde operaram os FPSO Cidade do Rio de Janeiro e FPSO Cidade de Rio das Ostras, na Bacia de Campos. No segundo semestre, na Bacia de Sergipe Alagoas, será executado o mesmo trabalho na área do FPSO Piranema.

André Luiz Magalhães lembra também que a Ocyan acompanhará todo o processo de destinação final dos equipamentos, que estão sendo recolhidos: “Com a finalização da colocação dos equipamentos a bordo, estamos aptos para a outra fase que é a do recolhimento dos dutos submarinos. A estimativa é de um trabalho de 14 a 15 meses, com 18 viagens entre todos os trajetos para descomissionar e entregar o material em uma base em Vitória, de onde seguirá para a limpeza final e destinação adequada conforme planejado”.