Atividade on-line e gratuita tem a proposta de capacitar quanto ao acolhimento a mulheres com dependência química. Para a ação, o Governo Federal destinou R$ 471,6 mil

O curso “Amparo – Aprendendo sobre a dependência química em mulheres acolhidas e reclusas” está com inscrições abertas até a próxima terça-feira (15). Em formato on-line e gratuito, a capacitação é voltada a profissionais que atuam em instituições carcerárias e comunidades terapêuticas. A iniciativa é do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), em parceria com o Ministério da Cidadania (MC) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Com carga horária total de 28h, o curso será realizado no período de 22 de março a 12 de maio de 2022. Ao final, os participantes que completarem todas as avaliações obrigatórias e obtiverem o desempenho exigido receberão certificado de extensão universitária, emitido pela UFSC, com validade em todo o território nacional. O documento será eletrônico e com autenticidade digital.

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Com investimento de R$ 417,6 mil do Governo Federal, a iniciativa é resultado de acordo de cooperação técnica (ACT) assinado pelo MMFDH e o MC nesta terça-feira (8), Dia Internacional da Mulher, e integra o Projeto Recanto, no âmbito do Programa Mães do Brasil. Saiba mais.

Titular da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM/MMFDH), Cristiane Britto ressalta a importância da ação para mudar realidades no país. “O intuito é humanizar o tratamento das mulheres dependentes químicas nos contextos de privação de liberdade e acolhimento, tornando os agentes penitenciários e profissionais que trabalham em comunidades terapêuticas aptos para lidar com as especificidades dessas mulheres”, afirma a secretária.

Módulos

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Entre os temas, serão abordados o consumo de substâncias psicoativas e dependência química no Brasil e no mundo; a diferença entre sexo no uso, abuso e dependência de substância; e o impacto da dependência química na vida da mulher.

Completam as temáticas a vulnerabilidade social e dependência química; o tratamento e recuperação; o contexto do encarceramento feminino; e recomendações para prevenção e cuidado da Covid-19 no sistema prisional brasileiro e nas comunidades terapêuticas.

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Projeto Recanto

Coordenado pelo MMFDH, o MC e o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), o Projeto Recanto tem a proposta de humanizar a execução da pena da mulher privada de liberdade e o acolhimento à dependente química. A iniciativa vai beneficiar cerca de 37 mil mulheres do sistema prisional e cerca de 1 mil mulheres nas comunidades terapêuticas.

Por Portal Novo Norte