Nos últimos meses têm crescido assustadoramente o número de acidentes na cidade, e boa parte da colisão é por imprudência e alcoolismo - Arquivo

Frota de motos cresce, e número de acidentes também aumenta em Macaé

Número de motos cadastradas em Macaé quase triplicou de 2007 até o ano de 2018. Praticamente todos os dias o trânsito da cidade mostra diversos acidentes envolvendo motociclistas. De acordo com informações, nos quatros últimos meses deste ano o número de ocorrências registradas pela Guarda Municipal e Corpo de Bombeiros foi um pouco mais de 110 acidentes no município, sendo 80 motocicletas envolvidas.

Os bairros onde há maior índice de acidentes são Centro, Cavaleiros, Sol Y Mar, São José do Barreto e Mirante da Lagoa.

Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, em todo país as vendas de motocicletas foram 63.400 unidades. Em Macaé esse quadro não é diferente. Antes da pandemia do novo coronavírus, a venda de motos aumentou cerca de 20% nos três primeiros meses. Leandro Armond é vendedor de uma concessionária e ele diz que antes vendia uma média de 35 a 45 motos por mês, contando com as lojas de Rio das Ostras e Macaé.

Segundo estatística do Detran-RJ, em 2018, Macaé contava com uma frota de 21.967 motocicletas emplacadas. O órgão não divulgou dados dos dois últimos anos. Desta forma, as pessoas que utilizam esse meio de transporte devem estar sempre atentas nas ruas e estradas aos perigos do trânsito, em função da maior vulnerabilidade deste meio de transporte.

Ainda segundo dados do Detran, referente ao ano de 2018, a situação legal de frota na cidade de Macaé é de 68.581 veículos licenciados, e 47.051 não licenciados. Até dois anos atrás a cidade contava com uma frota de 115.632, entre carros, caminhões, motos, ônibus, etc…

Quando uma vítima de moto é acidentada e precisa dos primeiros socorros e encaminhada até a unidade de saúde, isso custa aos cofres públicos pelo menos de R$ 2 a 3 mil. Para a Defesa Civil, a imprudência dos motoristas causa prejuízo à cidade.

O alcoolismo e a imprudência têm sido os principais fatores dos acidentes, que ocorrem especificamente nos finais de semana.