Invasões no estado nordestino foram as primeiras ações significativas do MST no terceiro governo Lula

A pressão sobre o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, continua intensa na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Sem Terra (MST), dominada pelos deputados da oposição. A CPI concentrou seus esforços nas invasões do MST na Bahia, onde Costa foi governador entre 2015 e 2022.

Nesta quarta-feira (12), a comissão aprovou 21 requerimentos. Embora o convite ao ministro da Casa Civil tenha substituído a convocação, a qual será avaliada após o recesso parlamentar, a partir de 1° de agosto, foram aprovados pedidos para ouvir o secretário de Segurança Pública da Bahia, Marcelo Werner, e o comandante da Polícia Militar do estado, Paulo José Reis de Azevedo Coutinho. Ambos serão convidados a comparecer à CPI. Os requerimentos foram apresentados pelo deputado Capitão Alden (PL-BA).

Por meio de um acordo negociado pelo deputado Alencar Santana (PT-SP), da ala governista, a análise do convite a Rui Costa foi adiada para depois do recesso, porém, não foi possível evitar a aprovação da convocação do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general Marco Edson Gonçalves Dias, conhecido como GDias, pela oposição.

Por portal Novo Norte