Durante a pandemia do coronavírus, supermercados subiram os preços de muitos produtos básicos
Apesar da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) garantir abastecimento e tranquilizar a população para não fazer estoque de mercadorias nas residências, a corrida aos supermercados é uma realidade em Macaé. Em contrapartida, em alguns supermercados, o preço médio dos alimentos decolou. O feijão preto, por exemplo, teve uma alta expressiva. O mesmo aconteceu com os ovos, que já estavam mais caros e hoje estão custando 9,01% a mais do que de costume.
Segundo especialistas, essa nova realidade não tem nenhum mistério: como há muita demanda por determinados produtos e há muitas pessoas estocando alimentos em casa, o cenário que acabamos encontrando é o de preços mais altos.
Mas a dificuldade está por todos os lados. Os comerciantes também estão sofrendo. Eles reclamam que está complicado negociar com os bancos por conta das taxas de juros.
Alguns produtos estão mais caros por causa da alta do dólar, como no caso, dos importados. No entanto, com relação aos produtos que não são importados, na grande maioria dos casos não existe uma justificativa para a alta. É o caso, por exemplo, do açúcar.
Em alguns estabelecimentos, o pacote de 5 kg do produto, que era achado, em média, por R$ 9, agora está custando R$ 15. Também subiram de preço o leite, feijão, arroz, macarrão, óleo de soja, entre outros.
Os aumentos não passaram despercebidos pela balconista Cristina Azevedo, que afirma que tem pesquisado os preços em diferentes estabelecimentos, a fim de economizar mais nas compras. “Eu tenho pesquisado os preços em pelo menos dois supermercados, mas o preço subiu bastante em quase todos. Eu acho que eles estão abusando bastante”, afirmou.