Nova estimativa foi apresentada pelo governo federal, com base em programa de parcerias

Além de reforçar o interesse estratégico para o desenvolvimento da logística nacional, o governo federal estimou em R$ 592 milhões o volume de investimentos que deverão ser gerados pela concessão dos Aeroportos de Macaé e de Vitória, após o leilão que acontecerá no dia 15 de março, na Bovespa, em São Paulo.

De acordo com o Plano de Parcerias e Investimentos (PPI), o bloco Sudeste, representado pelos terminais macaense e capixaba, é um dos mais atrativos para as empresas, nacionais e internacionais, que desejam assumir a gestão dos aeroportos por 30 anos, conforme prevê o edital da concessão.

Durante o planejamento realizado ainda na gestão do ex-presidente Michel Temer (MDB), a expectativa era de que os Aeroportos de Macaé e de Vitória gerassem juntos cerca de R$ 350 milhões em recursos para modernização e ampliação da capacidade de operação das bases.

Após o fim do imbróglio que dividia os interesses de Macaé e de Vitória no processo de concessão, através da articulação conduzida pelo novo Ministro da Secretaria de Aviação Civil, Ronei Saggioro Glanzman, o bloco Sudeste ganhou força e desperta o interesse de sete empresas internacionais.

Com características diferentes, os dois aeroportos se apresentam com grande potencial de receitas. O de Vitória busca consolidar a internacionalização, mirando também no transporte de cargas. Já Macaé se consolida como uma das principais bases de logística para os voos offshore, além de oferecer capacidade técnica para a retomada dos voos comerciais.

No próximo mês, Saggioro estará em Macaé para realizar a inauguração do novo terminal de passageiros, com capacidade para receber um milhão de pessoas ano, além das obras de reforma da pista, que elevaram o PCN (Paviment Classification Number), permitindo assim a operação com segurança de aeronaves capazes de transportar de 70 a 100 passageiros.