Empresários estarão reunidos em audiência pública amanhã, às 15h30, na Câmara Municipal, para reivindicar estratégias de inteligência da PM e GM
O aumento dos casos de arrombamento de estabelecimentos comerciais, furtos e assaltos na região central de Macaé, tem sido a pauta principal dos empresários macaenses que se sentem inseguros com diversos registros desde o mês passado, onde uma série de lojas foram arrombadas em apenas uma semana, chegando a 10 casos.
Cansados de várias promessas das autoridades de segurança, comerciantes estarão presentes em uma audiência pública na Câmara de Vereadores de Macaé, no próximo dia 9, quinta-feira, a partir das 15h30, onde a audiência será presidida pelo vereador Robson Oliveira, que vai reivindicar providências, através do aprimoramento de estratégias de inteligência, ostensividade no contingenciamento das guarnições dos agentes da Guarda Municipal e da Polícia Militar do 32° Batalhão de Macaé.
A audiência pública também pretende discutir e apresentar instrumentos de prevenção e vigilância proporcionado pela reativação imediata do monitoramento da cidade pelas câmeras de segurança com foco no comércio de Macaé.
‘‘Sabemos que é difícil a solução dos problemas de segurança pública na cidade. Mas é necessário que as autoridades tentem resolver o problema. Nós empresários estamos dispostos a contribuir, mas exige-se do poder público e da segurança pública que cumpram sua parte, aumentando os investimentos do setor’’, destacou o empresário Léo Ribeiro, que faz parte do grupo de lojistas ‘Comércio Forte’.
De acordo com os lojistas da Avenida Rui Barbosa e da Rua Silva Jardim, foram feitas várias propostas, desde o aumento da presença da Polícia Militar na região central de Macaé, porém a insegurança ainda é presente principalmente à noite e madrugada. Os empresários que estão à frente desse ato demonstraram disposição de contribuir com as polícias Militar e Civil e cobraram ações que previnam o crime.
A Polícia Militar entende que o desemprego e as dificuldades sócioeconômicas enfrentadas agravam a questão da insegurança.
‘‘A parceria entre Polícia e a população é a forma mais prática e rápida de reduzir a insegurança. Os moradores conhecem a realidade da cidade e podem dar uma grande contribuição, tanto para a PM, no trabalho preventivo, quanto à Polícia Civil, nas investigações para esclarecer os crimes e punir os autores’’, enfatizou o comandante do 32° BPM de Macaé, André Henrique Oliveira.