Ministro da Economia, Paulo Guedes, ao lado de Luiz Césio Caetano e Carlos Erane Aguiar, presidente em exercício e 2º vice-presidente da Firjan Foto: Divulgação

O documento “Propostas para a retomada da indústria e geração de empego em 2022” foi entregue ao presidente Jair Bolsonaro em evento promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, nesta terça-feira (7/12), reunindo empresários de todo o país e ministros do governo federal. Com 44 propostas, o texto apresenta projetos nas áreas de tributação, eficiência do estado, financiamento, infraestrutura, meio ambiente, inovação, educação, comércio exterior, relações de trabalho e micro e pequenas empresas.

O documento foi elaborado com base nas contribuições das Federações estaduais da Indústria, das Associações da Indústria, da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) e de empresas que participam dos fóruns e conselhos temáticos da confederação e do Fórum Nacional da Indústria (FNI).

“O documento reúne demandas que a Firjan defende há muito tempo, como a necessidade da reforma tributária, a eficiência do Estado, os investimentos em inovação, entre outras. As propostas estruturam o que os empresários consideram importante para a retomada da indústria e o crescimento do país”, afirmou o presidente em exercício da Firjan, Luiz Césio Caetano, que participou do encontro ao lado do 2º vice-presidente da federação, Carlos Erane de Aguiar.

Para Caetano, o evento foi extremamente importante, prestigiado por todo o Poder Executivo e a fala do presidente Bolsonaro em defesa do setor produtivo foi fundamental. “Ficou claro que governo e empresários são parceiros no desenvolvimento do país. O presidente afirmou que o governo está ao lado e quer ajudar o empresário”, complementou.

As primeiras 19 são propostas que podem ser adotadas diretamente pelo governo federal nas áreas tributária, de eficiência do Estado, financiamento, infraestrutura, meio ambiente, inovação, comércio exterior e relações do trabalho.

As demais 25 propostas envolvem a participação do Congresso Nacional. São das áreas tributária, de eficiência do Estado, financiamento, infraestrutura, meio ambiente, inovação, educação, relações do trabalho e para as micro e pequenas empresas.

Conforme a CNI, nos últimos 10 anos, a indústria de transformação brasileira encolheu, em média, 1,6% ao ano. Perdeu espaço no PIB brasileiro e na produção mundial, nas exportações brasileiras e nas exportações mundiais de manufaturados. E, ao longo de 2021, a produção da indústria tem sofrido quedas constantes e, nesse último trimestre, há sinais de perda de ritmo da atividade econômica.

A recuperação da indústria brasileira e da economia requer uma reforma tributária ampla, que simplifique o sistema de arrecadação de impostos, reduza a cumulatividade e desonere os investimentos e as exportações. É igualmente necessária a reforma administrativa para modernizar o Estado brasileiro, controlar a expansão dos gastos com pessoal e melhorar a qualidade dos serviços prestados à população.

Acesse aqui o documento com as propostas para a retomada da indústria e do emprego em 2022