Último incêndio registrado foi na quinta-feira (9), na Rodovia Amaral Peixoto, na RJ-106, próximo ao Parque de Exposição, em Macaé - Vídeo/Eu, leitor, o repórter

Em Macaé, autoridades estão em estado de alerta dia e noite para atender os casos de incêndios em vegetação

O clima seco, somado à temperatura elevada, tem deixado todo norte fluminense em estado de atenção em relação às queimadas. Em Macaé, Corpo de Bombeiros e a Guarda Ambiental estão atentos nos eventuais casos e já estão de prontidão para atender os casos em todo município.

Como ocorre todo ano, a região serrana de Macaé é uma das áreas mais prejudicadas com as queimadas e as autoridades estão à disposição para atender emergências, e principalmente na Reserva Biológica da União e no Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba. Os pontos que têm registrado maior incidência ficam perto da área urbana (Horto e Virgem Santa) e no morro próximo ao Parque do Atalaia.

A Guarda Ambiental acredita que a maioria dos casos registrado de queimadas no município possa ser causado devido a intervenção do homem, ou seja, teria início de forma criminal. Apesar do alerta, a situação no município ainda está dentro do que é esperado para essa época do ano, quando ocorre o período de estiagem. Mas mesmo assim a maioria desses incêndios teve início por intermédio do homem. Mesmo com a vegetação seca, as temperaturas não estão tão elevadas a ponto de iniciar o foco.

Em Macaé ocorre muito das pessoas atearem fogo na vegetação para fazer pastos e também para caçar preás. Vale ressaltar que isso é uma prática criminosa.

Em todo estado fluminense, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) faz o monitoramento diário. Para isso, ele desenvolveu fórmulas para calcular o Índice de Risco de Incêndios Florestais (IRI), que é divulgado pelo órgão e também pelo Corpo de Bombeiros.
Esse cálculo é feito a partir de informações meteorológicas. Com isso, o índice é dividido em três níveis (Baixo, Médio e Alto), que estabelecem os graus de probabilidade de início e de velocidade de propagação do fogo.

O órgão também orienta a população a fazer sua parte, evitando criar situações que possam resultar em novos focos. Medidas preventivas podem evitar problemas desse tipo. Entre elas, estão: não jogar pontas de cigarro nas margens da rodovia, não jogar garrafas de vidro ou pet em locais inadequados, não soltar balões e nem acender fogueiras próximas à vegetação.

População pode ajudar a denunciar – Denúncias de incêndios florestais podem ser feitas à Guarda Ambiental através do telefone (22) 99701-9770. Esse número funciona em tempo integral e também pode ser utilizado para a população denunciar casos de maus tratos a animais, invasões em áreas de preservação ambiental, desmatamentos no município e também solicitação para resgate de animais silvestres nas áreas urbanas.