Corpo foi encontrado na última segunda-feira com ao menos 30 perfurações
O corpo encontrado na última segunda-feira (22) em Santos, no litoral de São Paulo, perfurado por ao menos 30 tiros e com uma corda entre as mãos e as pernas é de Marcelo Gonçalves Cassola, chefe do setor de identificação do Palácio da Polícia Civil na cidade. A identificação foi feita pela corporação na terça (23). Marcelo foi alvejado por disparos de pistola nove milímetros e fuzil.
A área chefiada por Marcelo na Polícia Civil é responsável, entre outros serviços, pelo registro da Carteira de Identidade e por emitir atestado de antecedentes criminais. Ele também era diretor do Sindicato dos Policiais Civis da Baixada Santista.
O assassinato de Marcelo faz parte de uma série de homicídios que têm acontecido na Baixada Santista nos últimos meses. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, ao menos 13 pessoas foram mortas a tiros na região desde 17 de abril deste ano.
De acordo com a Polícia Civil, as circunstâncias dos crimes são parecidas, já que a maioria das vítimas foi encontrada com as mãos e os pés amarrados e diversas marcas de tiros. Além disso, diversos corpos foram abandonados em locais ermos e nas proximidades de pontes ou viadutos dos municípios da região.
Uma dessas vítimas foi um ex-agente penitenciário de 53 anos, cujo corpo foi encontrado às 20h da última sexta-feira (20), sob o viaduto da Rodovia dos Imigrantes, em Cubatão. O cadáver apresentava diversas perfurações provocadas por armas de fogo e estava com as mãos amarradas.
Por Portal Novo Norte